Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sábado, 15 de junho de 2013

Maternidade pela perspectiva bíblica

Mais um post sensacional sobre maternidade aos olhos de Deus!

Embora eu concorde com tudo o que a autora diz a respeito do chamado à maternidade, quero fazer um contra-ponto: eu acho que o marido precisa vir antes dos filhos (para o bem dos próprios filhos). Quando nos tornamos mães, não deixamos de ser esposas. 

"Bons cônjuges produzem bons pais" - frase dos Ezzos que eu amo tanto!

Outro comentário é que eu acho que nunca vivenciei esta hostilidade de que ela fala com relação à reação das pessoas quando estou com minhas filhas na rua. Bem, eu também só tenho duas por enquanto e percebo que, em nossa sociedade, ter dois filhos ainda é algo comum e considerado "normal". Mais do que isso já é mais facilmente estranhável.

Claro, não estou falando de mulheres de classes sociais mais baixas que têm muitos filhos e, infelizmente, pouca ou nenhuma condição de alimentá-los, vesti-los, etc. adequadamente. Mas parece que quanto mais instruída a mulher, menos filhos ela tem... uma pena.

Na minha experiência, a reação mais comum (depois do "que lindinhas"), é falarem da minha coragem - não somente por ter tido duas, mas por tê-las seguidinho, uma atrás da outra. Agora quando comento que gostaria de ter 4 filhos, aí sim é que elas esbugalham os olhos!

Eu espero sinceramente que a minha "coragem" sirva de inspiração para outras mulheres a darem o passo de fé de atender ao chamado divino para a maternidade... da mesma forma como outras mamães mais experientes, que têm 3, 4, 5 ou mais o são para mim hoje em dia. Sim, porque Deus me agraciou com muitos bons exemplos de mamães proativas. Mulheres que entenderam o seu chamado, se entregam diariamente aos pés da cruz e se dedicam integralmente à vida no lar, a suas famílias e, inclusive, à educação 'escolar' dos filhos.

Beijos, Talita

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Maternidade é um chamado
(e o valor que você dá a seus filhos)
Publicado em 14/07/2011 no site http://www.desiringgod.org/blog
Por Rachel Jankovic, esposa e mãe de seis filhos


Alguns anos atrás, quando eu tinha apenas quatro filhos e quando o mais velho ainda tinha 3, eu arrumei todo mundo para sairmos fazer uma caminhada. Depois que eu finalmente consegui achar um cantinho na mochila para o último copinho de treinamento e estávamos prontos para sair, a minha filha de dois anos vira pra mim e diz: "Eita, como as suas mãos estão cheias!".

Ela poderia muito bem ter dito: "Você nunca ouviu falar de pílula anticoncepcional?" ou "São todos seus?".

Aonde quer que você vá, as pessoas querem falar sobre os seus filhos - porque você não deveria tê-los tido, como você poderia tê-los evitado, e porque elas jamais fariam o que você fez. Elas fazem questão que você saiba que você não estará mais sorrindo quando as crianças forem adolescentes. E tudo isso na fila do supermercado, com os seus filhos ouvindo.

Um trabalho ingrato?

A verdade é que anos atrás, antes que essa geração de mães nascesse, nossa sociedade decidiu o valor que os filhos teriam na lista de coisas importantes. Quando o aborto foi legalizado, essa decisão foi escrita em forma de lei.

Ter filhos tem bem menos valor do que conquistar uma graduação. Certamente bem menos do que fazer viagens. Menos valor do que a liberdade de sair à noite a seu bel prazer. Menos valor do que esculpir o corpo numa academia. Menos do que qualquer emprego que você tenha ou espere um dia ter. Aliás, os filhos têm menos valor até do que o seu desejo de ficar por aí, à toa, apenas fuçando nas unhas. Eles estão abaixo de tudo. Ter filhos é a última coisa que você deve pensar em fazer com o seu tempo.

Se você cresceu nesta cultura, é bem difícil ver a maternidade pela perspectiva bíblica e, a partir dela, enxergar a sua vida e a vida dos seus filhos como uma mulher cristã livre. Quantas vezes já não demos ouvidos a meias-verdades e outros enganos? Será que acreditamos que queremos ter filhos porque há algum tipo de inclinação biológica ou "instinto materno"? Será que o real motivo de desejarmos tê-los é por causa das roupas lindinhas e da oportunidade de tirar muitas fotos? Será a maternidade um trabalho ingrato para aquelas mulheres que não são capazes de fazer mais, ou para aquelas que se contentam com pouco? Se sim, onde é que estávamos com as nossas cabeças?

Não é um hobby.

Maternidade não é um hobby, é um chamado. Você não coleciona filhos porque acha que eles são mais bonitinhos do que figurinhas. Ter filhos não é algo para se fazer quando for possível achar tempo na agenda. O tempo que Deus lhe deu é para cumprir esse propósito.

Mães cristãs carregam seus filhos num território hostil. Quando você está em público com eles, você está acompanhando e defendendo objetos do desdém cultural. Você está publicamente confirmando que você valoriza o que Deus valoriza, e que você se recusa a valorizar o que o mundo valoriza. Você se posiciona ao lado dos que não podem se defender sozinhos e se posiciona à frente dos necessitados. Você simboliza tudo o que a nossa cultura detesta, porque você simboliza o entregar-se por alguém - e entregar a própria vida pelo próximo é o símbolo do evangelho.

A nossa cultura tem medo da morte. Entregar a própria vida é sempre aterrorizador. Curiosamente, é esse medo da morte que impulsiona a indústria do aborto: o medo que os seus sonhos morram, que o seu futuro morra, que a sua liberdade morra - é tentar escapar dessa morte correndo para os braços da morte.

Corra para a cruz

Mas o paradigma do cristão deve ser outro. Nós devemos correr para a cruz. Para a morte. Então entregue suas esperanças. Entregue o seu futuro. Entregue as coisas pequenas que a irritam. Entregue seu desejo de ser reconhecida. Entregue a sua impaciência com as crianças. Entregue a sua casa perfeitamente limpa. Entregue as queixas que você tem com relação à vida que você leva hoje. Entregue a vida imaginária que você poderia estar vivendo se não tivesse filhos. Apenas entregue.

Morte para si mesma não é o fim da história. Nós, mais do que todas as pessoas, deveríamos saber o que vem após a morte. A vida cristã é uma vida de ressurreição, uma vida que não pode ser contida pela morte, o tipo de vida que só é possível quando você já foi para a cruz e de lá voltou.

A Bíblia é clara quanto ao valor que os filhos têm. Jesus amou as crianças, e somos ordenadas a amá-las e a educá-las no caminho do Senhor. Devemos imitá-lo e nos deleitarmos em nossos filhos.

A pergunta é "como".

A pergunta aqui não é se você está representando ou não o evangelho, mas como você o está fazendo. Você tem entregado a sua vida aos seus filhos com rancor? Você enumera todas as coisas que faz por eles como um agiota contabiliza débitos? Ou você dá vida a eles da mesma forma que Deus o fez por nós - liberalmente?

Não adianta fingir. Talvez você consiga enganar algumas pessoas. Aquela pessoa na fila da loja pode acreditar no seu sorriso amarelo, mas os seus filhos não acreditarão. Eles sabem exatamente o valor que eles têm para você. Eles sabem quais são as coisas que você valoriza mais do que a eles. Eles sabem cada rancor que você guarda contra eles. Eles sabem que você fingiu uma resposta simpática àquela senhora apenas para depois ameaçá-los ou gritar com eles no carro.

Filhos sabem a diferença entre uma mãe que está fingindo para um estranho e uma mãe que defende suas vidas e o seu valor com seu sorriso, seu amor e sua absoluta lealdade.

Mãos cheias de coisas boas.

Quando minha filhinha disse: "Como as suas mãos estão cheias!", eu fiquei feliz porque ela já sabia qual seria a minha resposta. Era a mesma de sempre: "Sim, elas estão cheias - cheias de coisas boas!".

Viva o evangelho nas coisas que ninguém vê. Sacrifique-se pelos seus filhos em áreas que somente eles saberão. Valorize-os acima de si mesma. Eduque-os no ambiente puro da vida no evangelho. Seu testemunho do evangelho nos pequenos detalhes da vida tem mais valor para eles do que você pode imaginar. Se você falar para eles do evangelho, mas viver para si mesma, eles jamais crerão. Entregue com alegria a sua vida por eles todos os dias. Entregue a mesquinhez. Entregue a irritação. Entregue o rebuliço por causa da louça, por causa da roupa, ou porque ninguém sabe o duro que você dá.

Pare de se apoiar em si mesma e apoie-se na cruz. Há mais alegria, mais vida e mais gargalhadas do outro lado da morte do que você é capaz de alcançar por si mesma.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Motivos (falsos) para se fazer uma cesárea eletiva!

Essa semana publiquei aqui no blog dois relatos de parto desmistificadores!

O primeiro é o relato da história da Tereza, que passou pela experiência de parto três vezes - aos 35, 39 e 42 anos de idade - e que nos conta como foi passar por cada um deles. E o segundo é o relato da história da Bete que, aos 29 anos, conseguiu ter parto normal apesar da bebê ter uma circular de cordão no pescoço.

Como não podia deixar passar, aproveito hoje para comentar o relato das experiências delas e também apresentar outras razões muito comuns usadas hoje em dia para se fazer uma "desnecesárea". Para ajudar quem está se preparando para o dia do parto, vou compartilhar links com indicações de leituras de blogs que eu costumo acessar. Como sabem, gosto desse assunto e, portanto, leio bastante a respeito!

Highlights sobre a história da Tereza
- O apoio da família. Logo no início do relato, ela menciona que tanto o marido quanto os sogros ficaram martelando em sua orelha que parto normal era melhor. Achei interessante por causa da nacionalidade deles (franceses). Lembrei na hora do relato da Vanessa, uma brasileira que teve os 2 filhos no Canadá. Com ela foi o contrário, na primeira gestação sua mãe tentou a todo custo convencê-la a fazer cesárea porque não conseguia entender o que levaria uma mulher a querer parir naturalmente (sentir dor). E isso, claro, traz à tona toda aquela discussão sobre diferenças culturais que faço no post Está na dúvida entre parto normal ou cesárea?. Para a mentalidade estrangeira é inconcebível essa escolha entre cesárea ou parto normal. Ou seja, para eles não faz sentido realizar uma operação cirúrgica para algo que é um evento fisiológico.

- A obstetra "vaginalista". Como ela mesmo ressalta, ela foi abençoada de pegar uma médica pró-parto normal desde o início, o que não aconteceu aqui em SP quando ela foi ter o 3º. bebê. Encontrar um obstetra não-cesarista é um problema recorrente nas grandes metrópoles! Não pude deixar de lembrar do post Lista Bem Humoradas de Perguntas, publicado por Materny no blog Gravidez, Parto e Maternidade. É um teste para ajudar grávidas a descobrirem se o seu médico é do tipo mais intervencionista ou mais liberal.

- Boa saúde física. A Tereza tocou num assunto importante, a da saúde física. Mesmo antes de engravidar, ela era uma pessoa que se exercitava muito. Não sei até que ponto isso realmente facilita, em termos físicos, a evolução do TP, mas que deve ajudar em termos psicológicos, isso deve! É um hipótese minha, não li em nenhum lugar a respeito (embora imagino que deva ter estudos a respeito), mas tenho a impressão de que no geral pessoas "dadas aos exercícios físicos" têm maior perseverança e tolerância à dor. Acho que mulheres assim devem encarar melhor a situação do parto no momento da dor. Não significa que elas não vão ter medo de sentir dor, mas por se exercitarem com frequência elas estão mentalmente mais acostumadas a desafiarem seus próprios limites físicos. A Tchella, do blog Batatinha-tinha, escreve o post Preparando-se para o parto... e faz comentários interessantes sobre o preparar-se. Vale a pena também conferir Dor do Parto - Como Aliviar (por Materny).

Highlights sobre a história da Bete
- A circular de cordão e outros mitos. Se você leu o relato da Bete e ainda não ficou convencida porque já ouviu história de que o bebê pode morrer sufocado se tiver uma circular de cordão em volta do pescoço, quero indicar três posts para você entender como funciona a respiração do bebê dentro da barriga da mãe e tirar de vez suas neuras quanto a isso. O 1o é o Circular (por Materny), o 2o é A falácia da circular de cordão (por Dra. Melania Amorim) e o 3o é o Cordão umbilical no pescoço, e agora? (por Ana Cris Duarte). Por mais absurdo que possa parecer, eu já ouvi o desabafo recente de uma gestante primagesta, conhecida minha, que se sentiu pressionada pelo médico a agendar a cesárea assim que completasse 38 semanas por causa da tal da circular no pescoço! Num e-mail para mim ela escreveu:

"Oi Tá, a minha pequena já está encaixadinha e tudo certinho, mas o médico quer marcar cesárea porque está com medo da pressão subir na hora do parto e porque está com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Segunda-feira vou passar em consulta e vamos marcar a cirurgia, mas estou com medo de estar sendo vítima do sistema de hospitais particulares que só querem fazer cesárea por qualquer motivo e adiantar as coisas. Mas ao mesmo tempo vou fazer o quê? Se o médico diz que é risco para as duas, nenhuma mãe do mundo quer o mal para o seu bebê. Mas estou com medo".

Como a Tchella no post "Re-volta?", eu fico indignada com médicos que fazem isso! E olha que circular é apenas um dos mitos, tem tantos outros. O campeão deve ser a famosa desculpa "Não tive dilatação". A Ana Cris dá um show no post com esse título explicando como é que realmente acontece num trabalho de parto. Eu aprendi muito com ele, vale muitíssimo a pena conferir. Veja outros posts legais para ler aqui e aqui. E para quem encara ler artigos científicos, leia também Indicações reais e fictícias de cesariana!

Um obstetra que transmita confiança. Confesso que o médico da Beth é uma incógnita para mim, rsrs. Ao mesmo tempo em que ele foi muito incentivador do parto normal e procurou tranquilizá-la de que não faria cesárea a menos que realmente fosse necessário (algo, sem dúvida, importante), achei estranho ele "só por precaução" já deixar a cesárea agendada. Vocês perceberam qual foi o prazo-limite que ele deu para ela nascer? O dia em que completasse 40 semanas de gestação. Como assim, doutor? Eu achei uma tremenda incoerência. Como ele pode dizer que circular de cordão não é indicativo para cesárea (corretamente), mas presumir que passar de 40 semanas de gestação o é (falso)? Ainda bem que a Valentina foi esperta e resolveu nascer antes, rsrs. E se a idade gestacional dela não fosse bem aquela (algo super possível de acontecer, pois quem garante que naquele dia ela realmente completaria 40 semanas?), ela teria sido arrancada à força do útero, estando ou não pronta, numa cesárea eletiva.

E cesáreas eletivas são sempre mais perigosas do que alguns médicos nos fazem crer. Para ler sobre isso, leia Riscos da cesárea agendada (por Materny. Não posso reforçar a importância de você se aprofundar e descobrir quando a cesárea pode ser necessária e quais os riscos que ela apresenta para a vida do seu bebê. Leia mais em Escolhendo a Cesárea - Riscos e Benefícios (por Adele Doula)

-  Liberdade no parto X intervenções desnecessárias. Tanto a Tereza como a Bete tocaram no assunto da posição durante o parto. Na experiência do 3o parto (que ela não menciona no relato, mas aconteceu no Hospital Santa Catarina, em SP), a Tereza conta que pôde usar a banheira e que teve a liberdade de andar pelo quarto. Ela diz: "A cada vez que eu percebia que vinha uma contração, eu me agachava de cócoras e fazia força para o bebê descer e conseguir a dilatação naturalmente, sem a tal da ocitocina". Já a Bete, que ganhou no São Luiz, também em SP, conta que aproveitou para andar bastante durante a uma hora de espera na recepção do hospital, mas que devido a protocolos hospitalares perdeu essa liberdade ao ir para a sala de parto. Sobre isso ela diz: "Pedi para ir andando porque assim controlaria melhor a dor, mas não me deixaram. Me levaram na cadeira de rodas". Ela também faz uma observação interessante sobre o incômodo que é ficar deitada em meio a contrações durante a fase ativa de TP (nesse momento ela ainda ainda estava na sala de pré-parto, mas já com 5,5 cm de dilatação e sentindo muitas dores): "Ela me colocou deitada para o exame. A única coisa que eu não queria naquele momento era ficar deitada, mas não tinha outro jeito". Sobre isso, indico a leitura de dois posts super interessantes: Liberdade no Parto (por Materny) e Plano de Parto (por Drika Cerqueira). Indico esse último post, principalmente, porque ele trata da questão da mulher se informar e refletir de antemão sobre como quer que seja o seu parto, quais intervenções rotineiras ela aceita não que sejam feitas pelo médico e pelo hospital. A Tereza conta que, no 3o parto, se recusou a tomar a ocitocina e que o médico então propôs uma outra alternativa para acelerar o parto (descolamento da placenta). Achei engraçado ela relatar isso porque até poucas semanas antes do Yann nascer, nós conversamos um pouco e eu contei para ela a minha experiência traumática no parto da Alícia (as muitas horas de ocitocina porque eu cheguei no hospital cedo demais). Ela entendeu o recado e não deixou que colocassem o sorinho nela! Também sugiro que leiam sobre Intervenções no Parto Normal (em 4 partes, leiam todas!) para saber sobre esse negócio de mandarem você fazer força, cortarem o seu períneo, empurrarem sua barriga, uso do fórceps, etc. e etc.

Bem, por hoje é só. Espero que as indicações de leitura sejam bem aproveitadas!

E desejo um bom parto pra vocês.

Beijos, Talita

terça-feira, 4 de junho de 2013

Relato de parto normal com circular de cordão!

Desde que eu era pequena, eu sonhava em ter filhos. Porém tinha muito medo.

Com o passar dos anos, me formei na faculdade, fiz pós-graduação e me casei. Aos 29 anos, achei que seria o momento certo e prometi para mim mesma que seria mãe antes dos 30.

E Deus ouviu o meu pedido.

Conversei com meu esposo e ele também achou que seria o momento, e assim foi. Engravidei e essa foi a melhor de todas as minhas experiências. A minha gravidez foi muito tranquila, enjoei pouquíssimo e tive muita disposição. As pessoas me perguntavam: "Você não cansa?". Isso porque eu tinha duas atividades, trabalhava fora e em casa.

Trabalhei até o último dia de gestação. Sai do trabalho e fui direto para a maternidade.

A pequena Valentina estava programada para nascer até 06/11/12. No mês de out/12, passei a fazer o monitoramento dela com mais frequência. Em umas das visitas, descobri que a bebê estava com uma circular de cordão no pescoço.

O médico que fez o exame pediu para eu agendar consulta com o meu obstetra o mais breve possível. Saí da clínica assustada e, na seqüência, já liguei para o meu médico e agendei consulta para o dia seguinte. Passei a noite quase em claro. Nessa mesma noite, tive algumas contrações de madrugada, porém leves.

Cheguei para a consulta no dia seguinte bem preocupada, o médico me chamou e já foi perguntando se estava tudo bem. Entreguei o exame e de imediato ele disse: "A bebê tem uma circular de cordão no pescoço". Então perguntei quais seriam os riscos da circular e se impediriam o parto normal. Com tranquilidade, ele me respondeu que não, que iríamos monitorar e, que faríamos a cesárea somente se fosse necessário.

Ele então pediu para me examinar e disse feliz: "Já está com 1 cm de dilatação". Pensei comigo: "Ainda faltam 9!". Rsrs. Fui embora feliz da vida, com consulta agendada para a semana seguinte, em 29/10/12.

Passei a semana bem. Estava tranquila, pois a programação era até 06/11. Naquela semana, consegui arrumar as malas, o enfeite da porta e uma das lembrancinhas. 

No dia  28/10, não dormi bem, a bebê mexeu bastante e senti incômodos. 

Acordei cedo no dia  29/10 e me arrumei para a consulta. No caminho, comentei com o meu esposo que a Valentina estava mexendo mais que o de costume e que eu também estava bem agitada. 

Ao chegar no consultório, precisei esperar um pouco devido ao atraso de outros atendimentos.  Após algum tempo de espera, o médico me chamou e disse: "Está chegando, hein menina?". Eu, confiante, imaginei que teria tido grandes evoluções na dilatação.

Ele me examinou e disse que tinha mudado meio dedo. Ou seja, estava com 1 cm e meio de dilatação. Fiquei triste e ele, mais uma vez, me tranquilizou e disse que iria fazer o parto normal, que ainda tínhamos uma semana e que tudo poderia mudar em um único dia. Mas, por segurança, ele disse que agendaria a cesárea, pois o prazo-limite era 06/11/12.

Saí do consultório aos prantos. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo.

Cheguei no trabalho e todos ficaram preocupados, acharam que tinha acontecido algo. Contei para eles e o meu cunhado leu uma passagem da Bíblia. Após isso me acalmei, fui ao banheiro e conversei com Deus e com a Valentina. Entreguei nas mãos do Senhor e descansei, pois sabia que Ele estava no controle.

Voltei para a minha mesa e esqueci de tudo. 

No final do expediente, às 18:00, organizei as minhas coisas para ir embora. Ao me levantar, senti que algo estranho estava acontecendo e corri para o banheiro. Quando voltei. me perguntaram o que tinha acontecido e eu disse que tinha feito xixi na calça, rsrs. Após alguns minutos, aconteceu novamente e foi então que percebi que não era xixi, a bolsa tinha rompido. 

Contei para o pessoal do trabalho e eles ficaram como "baratas tontas", rsrs, nervosos.  Pedi que todos se acalmassem porque estava tudo bem. Não sei de onde surgiu tanta calma.

Antes de ir ao hospital, tentei falar com a minha sogra que é enfermeira, pois não queria passar "carão", mas infelizmente ela não atendeu. Então resolvi ligar para o meu médico. Ele estava em atendimento e não pôde me atender na hora. Expliquei para a secretária dele e ela também ficou "enlouquecida". Ela disse que era para eu ir para o hospital e, de lá, pedir para alguém do hospital ligar para o médico.

Desliguei o telefone e pensei: "Esse povo tá todo doido!", rsrs.

Por último. telefonei para o meu esposo e contei para ele que havia rompido a bolsa, mas falei que era para ele ficar tranquilo. Não teve jeito, ele ficou nervoso. Era o único que estava faltando para o "bando de loucos", rsrs.

Meu cunhado me chamou e disse que iria me levar para a maternidade. Ele só ia tomar um café antes e perguntou se eu queria um pão na chapa. É óbvio que eu respondi que sim! Precisava me alimentar, rs.

Subi até a cozinha para comer e o povo dizendo: "Você não pode subir escadas". E eu respondi: "Calma gente, eu é que estou tendo o filho e está tudo sob controle". Rsrs.

Acabei o meu lanche e então fomos para a maternidade. Era umas 18:25. No caminho, comecei a sentir as contrações, estavam fracas e nada de eu ficar assustada. 

Chegamos à maternidade por volta da s 19:10, fizeram o meu cadastro e esse foi o tempo que levou para o Marcos, meu esposo, chegar apavorado.

A recepcionista pediu para eu aguardar um pouco porque naquele dia a maternidade estava lotada. 

Após alguns minutos de espera, me chamaram para a sala de triagem. Entrei e a enfermeira fez algumas perguntas e pediu para eu me trocar. No momento em que tirei a roupa, senti algo quente descer pelas minhas pernas. Foi aí que "ficha caiu" que eu estava em trabalho de parto! Retornei para a sala e ela fez o exame de toque e o cardiotoco. Estava com 4 cm de dilatação e com contrações aceleradas. 

Imediatamente, ela ligou para o meu médico e ele pediu para fazerem a minha internação. 

Após o exame, me vesti e fui aguardar novamente na recepção até liberarem um apartamento. Esperei por mais uma hora. Nesse período, percebi que as contrações estavam aumentando, mas nada que não fosse suportável. Me lembrei das orientações da minha sogra: "respirar e manter a calma". 

Lembrei também de alguns artigos e programas de TV que falavam que era para caminhar. E foi o que fiz, parecia uma louca. Apareceu um ser na minha frente e disse: "Estou com dó de você, você vai sofrer muito". Minha vontade era de dar um soco nela!!! Mas não podia ser presa... a minha filha estava prestes a nascer, rsrs.

Depois dessa uma hora de caminhada e de muitas contrações, me chamaram e me colocaram em uma sala de pré-parto para fazer outro exame de toque e cardiotoco. A enfermeira me examinou e eu estava com 5,5 cm dilatação (às 20:40). Ela falou que iria colocar o soro com analgésico e junto faria o cardiotoco. 

Ela me colocou deitada para o exame. A única coisa que eu NÃO queria naquele momento era ficar deitada, mas não tinha outro jeito. Na metade do exame comecei a ter contrações mais fortes.

Pensei comigo: "É agora que vai nascer!". Suei e fiquei com calor ao mesmo tempo. Quando a enfermeira voltou, eu tinha arrancado toda a minha roupa, rsrs.

A enfermeira-chefe entrou novamente e perguntou, de 0 a 10, qual era o grau da dor. Eu disse 1000, hahaha! Então ela me examinou e eu estava com 7 cm. Eram 21:45. Ela me colocou no banho e disse que, quando eu saísse, o anestesista chegaria para acabar com a dor. 

Tomei um banho de 20 minutos e as contrações só aumentavam. Eu não conseguia contá-las mais. Por fim, o anestesista chegou e me levaram para a sala de parto. Pedi para ir andando porque assim controlaria melhor a dor, mas não me deixaram. Me levaram na cadeira de rodas. 

Ao chegar na sala, o meu médico deu um sorriso como quem diz: "Não falei que seria normal?".

As dores estavam com os minutos contados! Eu estava prestes a receber a peridural. Ahhh, quando aplicaram a anestesia parecia que tinham tirado a dor de mim com as mãos!

O médico fez o toque e disse: "Menina, você já está com 10 cm". Eu não acreditava que eu estava ali e que o parto iria acontecer como sonhado. Mais uma vez, tive a certeza de que Deus estava no controle de tudo.

Fizeram o último cardiotoco e o médico falou que eu precisaria fazer muita força. Era para eu respirar e fazer força e foi o que fiz. Na primeira vez, a Valentina já apontou. Fiz força mais duas vezes e ela quase nasceu.

Porém, a circular estava impedindo que ela saísse. Então, para o bem dela, o médico fez uso do "fórceps de alivio" e a minha Valentina nasceu às 23:40, pesando 3,145 kg e medindo 47 cm. Perfeita!

Hoje eu falo para todas as "gravidinhas" que conheço para fugirem da cesárea. O parto normal é uma experiência única e, sem dúvidas, a melhor escolha que fiz para mim e para minha filha. Passaria por tudo novamente e por cada minuto de dor, pois a recompensa é muito grande!


A recuperação foi muito rápida. No dia seguinte, eu já estava fazendo tudo e até me esquecia de que tinha feito um parto.

Hoje a Valentina está com 7 meses e eu optei por trabalhar em casa para aproveitar e cuidar dela ao máximo. Ainda estou amamentando e farei isso pelo menos até ela completar 1 ano..

Desculpe-me se me prolonguei no relato. Resumi algumas partes, mas um relato desses não tem como!

Beijos da mamãe Bete e da bebê Valentina

Para ler os meus comentários a respeito deste relato, clique aqui.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Relato de partos normais após os 35 anos de idade!

Oi Talita,

Depois de tanto tempo que você me pediu, vou tentar escrever o relato dos meus partos.

Acredito que para o bom andamento de um parto, em primeiro lugar, precisa ser assistida por um médico que seja pró-parto normal. Quando eu tive meu primeiro filho (aos 35 anos), eu estava morrendo de medo e não tinha muita certeza do que eu queria. Mas o meu marido e meus sogros (que são franceses mas vivem no Brasil desde 1969), ficavam martelando na minha orelha que parto normal era melhor.

Para a minha benção, a médica que uma amiga me indicou era ''vaginalista' e bem desencanada. Ela me deixava bem à vontade e não tinha aquele monte de "não pode fazer isso" e "não pode fazer aquilo". Ela sempre falava que gravidez não é doença e se você não tem nenhum tipo de restrição, como precisar fazer repouso para não perder o bebê, então "bola pra frente" e vida normal. Quando o obstetra não faz do parto um bicho de 7 cabeças, já é um bom começo. A mulher já está tão ansiosa, cheia de perguntas e dúvidas que o que a gente menos precisa é um obstetra manipulador que faz com que algo natural seja algo sobrenatural.

Eu corria três vezes por semana, fazia academia todo dia - 30 min de esteira, 40 de musculação - e mais 1h de treino na piscina, fazendo série de ritmo moderado a forte (mas sem explosão, ou seja, não muito forte). Mas ela me permitia fazer tudo isso por que eu já estava acostumada a este ritmo. Ela me falava que o que não pode é engravidar e querer começar a malhar só pra não engordar muito. Quando o corpo já está acostumado, não há restrições. Então eu segui neste ritmo até o oitavo mês, quando no início do nono percebi uma gosma meio marrom. Tinha perdido o tampão do útero e aí ela me recomendou parar com as atividades para não ter o bebê antes do tempo.

As contrações começaram no início do nono mês, mas eram bem fraquinhas, as chamadas de Braxton-Hicks. A médica me dizia que contrações boas eram aquelas que vinham sincronizadas, a cada 20, 15, 10, até chegar a cada 5 minutos, que já era então hora de ir pro hospital. Tive algumas contrações fortes durante umas duas ou três madrugadas, mas como não eram regulares, eu nem ligava pra elas. Até que, depois do 3o dia, eu liguei e expliquei que tinha tido algumas "cólicas" mais fortes durante a madrugada, mas que durante o dia elas quase paravam e não eram tão doloridas. 

Ela me pediu para ir até o consultório, me examinou e viu que eu já estava com 5 cm de dilatação. E, na calma de sempre, me disse pra voltar pra casa, fazer uma refeição leve e depois ir para o hospital, por volta das 14:00, pra dar entrada na internação. Ela explicou que eles iriam me colocar no sorinho (ocitocina) para ajudar as contrações a serem mais regulares e concluiu que por volta das 18:00 o bebê nasceria. 

Realmente meu primeiro parto foi bem animador! As contrações eram como cólicas menstruais mais fortes. Eu não tenho cólicas menstruais, mas imagino que sejam assim para quem tem. Consegui aguentar as dores na boa, nada parecido com aquelas cenas de novela que a mulherada fica se esgoelando. As enfermeiras vinham me perguntar se estava tudo bem, até que chegou a dilatação necessária. Fui para o centro cirúrgico, foi ministrada a anestesia de alívio e depois foi só alegria. Sem mais dores das contrações, apenas fazendo força quando a barriga ficava endurecida, tive vontade de tascar um beijo no anestesista, porque a dor das contrações são chatinhas, digamos assim, mas não foram sincronizadas como a obstetra esperava. 

O Thierry nasceu às 19:30, com 3,830 kg. Com 39 semanas e alguns dias.

Quatro anos depois, a minha segunda filha nasceu com 38 semanas e alguns dias, pesando 3,300 kg. O parto da Julie foi diferente pois a bolsa rompeu de madrugada. Eu fui para o hospital às 2:00 da manhã, mas as contrações pararam. Por volta das 7:00, me colocaram na ocitocina. Como as contrações eram fracas e poucas, às 11:00, mais ou menos, aumentaram a dosagem. A partir do meio-dia, começaram as contrações fortes. Foram três contrações (muito mais doloridas do que as do primeiro parto) e pronto, fui para o centro cirúrgico porque já estava "no ponto". Mas pareceu uma eternidade até me darem a anestesia (perto das 13h). Foi a meia hora mais demorada da minha vida.

Passado mais 4 anos e meio, veio o Yann. Na terceira gravidez (aos 42 anos) não dava para eu ir pra Santos onde tive os outros dois partos. E aqui em São Paulo foi uma dificuldade achar um médico que tivesse um discurso em que eu pudesse confiar. O bebê tinha uma cardiopatia e os médicos aproveitavam este fato (mais o fator da minha idade) para vir com a conversa de que não podiam garantir que eu teria um parto normal. Isto apesar de eu apresentar uma carta da cardiologista pediátrica que acompanhava a minha gestação que dizia que a cardiopatia do bebê não tinha nenhuma restrição quanto ao parto normal.

Já quase no final da gestação, já com 37 semanas, eu liguei para a minha médica em Santos para pedir ajuda. Ela me indicou um amigo dela de faculdade que atende em SP, com o qual eu passei em uma única consulta e falei apenas 2x por telefone.

O terceiro parto foi o mais fácil de todos!

Com quase 39 semanas, tive um corrimento de cor meio marrom (um pequeno sangramento), mas as contrações continuavam muito fracas e nada regulares. O médico me pediu para ir direto para o hospital. Lá a parteira me examinou e ligou para o médico que pediu para me colocar no tal do 'sorinho' (ocitocina) de novo. Eu me recusei a tomar ocitocina e então o médico pediu para a enfermeira fazer um descolamento da placenta para o peso do bebê fazer a cabeça descer. Comecei a ter algumas cólicas, mas ainda muito discretas.

Tentaram a banheira para eu relaxar e o bebê descer, mas as contrações que já não eram fortes pararam de vez. Saí da banheira e comecei a andar pelo quarto. A cada vez que eu percebia que vinha uma contração, eu me agachava de cócoras e fazia força para o bebê descer e conseguir a dilatação naturalmente, sem a tal ocitocina. O médico então me sugeriu tomar ocitocina junto com a analgesia para que as contrações mais fortes ajudassem na expulsão do bebê. Foi uma questão de 15 minutos. A analgesia junto com a ocitocina foi feita às 16:15 e o Yann nasceu às 16:29. Com 2,770 kg. Acho que foram umas 3 ou 4 contrações.

Bem, quanto à episiotomia, foi feita nas 3 vezes, sendo que no último acho que não era necessário, mas Brasil é Brasil e como os médicos ganham mais por cada procedimento feito... No pós-parto a episio é indolor, fica apenas um leve incômodo que para mim não durou mais do que uma semana. 

Não dá pra dizer que não dá aquele friozinho na barriga quando você vê que chegou a hora. E sempre depois dos partos era tanta adrenalina que eu nem acreditava, não conseguia dormir, ficava pilhada! A pediatra que fez o atendimento na sala de parto já colocou o bebê no meu peito para estimular a amamentação. Para  dizer a verdade, a descida do leite me doeu muito mais no 2o. e 3o. parto, do que os partos propriamente ditos.

Vou explicar porque. Como o Thierry é menino e nasceu bem e grande, ele mamava bem. Esvazia bem as mamas e a descida do leite, apesar de dolorosa, não foi tão traumática para mim. Já a Julie mamava devagar. Ela parava, se distraía, soltava o bico... Então demorava para esvaziar a mama e e tinha dificuldades para pegar o peito por estar muito engurgitado (duro). Tive que ir a um hospital que tinha banco de leite para aprender como massagear a mama e drenar o leite antes da mamada, e como ajudar a Julie a pegar o peito corretamente. Foi um processo doloroso e levou uma semana pelo menos. Eu chorava de dor antes de cada mamada.

Agora o Yann, como ele estava na UTI e com sonda pela boca, também teve mais dificuldades de pegar o peito. Pior ainda, o leite veio e ele não mamava. Eu tinha que fazer ordenha manual. Foram dois dias horríveis que pareciam que nunca iam passar. Falei com o obstetra e, como eu queria amamentá-lo, ele falou para eu fazer a ordenha por mais ou menos uma hora, depois enfaixar o peito bem apertado e não mexer mais durante à noite. Também falou para o eu tomar um Tylenol para dor. Tentei amamentá-lo por 2 meses, mas com a rotina de sair, médicos e exames, mais a dificuldade dele de pegar o peito (porque depois que ele pegou o jeito, cansava e não conseguia mamar até se saciar por causa da cardiopatia), decidimos ficar só com a mamadeira. Ainda tentei a bombinha até o terceiro mês, mas não dava por causa de tantas idas a médicos, exames e cirurgias.

Mas voltando ao parto, a vantagem do parto normal, especialmente para quem já tem outro filhos, é que não se tem restrições, você pode falar, pode andar, pode comer, tudo logo após o parto. E depois que o bebê nasce, você tem que levantar para amamentar à noite, trocar a fralda, dar banho, é um senta e levanta, senta e levanta. E como eu gosto de independência e não queria ninguém em casa dando palpite em como cuidar do meu bebê, cesárea para mim estava fora de cogitação.

Missão cumprida, Talita, demorei mas está tudo aí.

Beijos, Tereza Peron

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