Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 27 de maio de 2013

3 anos e 8 meses de Nicole!

Comecei a escrever o post abaixo há mais de 20 dias, mas não consegui terminá-lo no dia e só estou voltando hoje para terminá-lo. :-(

Apesar de estar me corroendo de culpa por tê-lo deixado inacabado, o que me consola é o provérbio "antes tarde do que nunca". Acrescento que minha lista de temas para postar aqui no blog só aumenta a cada dia... e o que me falta é tempo para conseguir escrever sobre tudo o que quero!

====*====
Com uma semana de atraso (06/05), mas cá estou para contar algumas novidades que selecionei dos últimos 4 meses de vida de minha primogênita.


Para começar, os últimos meses foram cheios de novidades para a Nicole!

Dama de honra
A primeira novidade para ela foi ter sido dama de honra no casamento do meu irmão. E para a nossa surpresa, ela entrou direitinho ao lado do primo! Não tivemos ensaios antes para ela poder praticar e eu estava receosa de que ela fosse se recusar na hora H, mas para ajudar a prepará-la para o que aconteceria no dia, recorri ao youtube e juntas vimos vídeos de outras damas e pagens entrando em casamentos. Deu certo!

Eu escolhi colocar a fotinho à direita para contar que, pouco tempo após ela e o primo entrarem com as alianças, ela começou a acenar para mim que estava com vontade de fazer xixi. Tive de sair com ela para ir ao banheiro no meio da cerimônia! A foto mostra bem como ela me mandou a mensagem, hehe.

Aulas de balé
A outra novidade é que há dois meses ela iniciou suas aulas de balé num estúdio de dança aqui perto de casa. Ela saiu da primeira aula dizendo que não tinha gostado, talvez porque tenha se sentido constrangida de ser a mais nova e mais baixinha da turma. Neste dia só tinha ela e mais duas meninas de 5 anos! Eu pedi a ela que fosse em mais uma aula pelo menos, para a gente avaliar se valia a pena ela continuar indo. Da segunda aula ela já saiu muito mais feliz e assim continuou, intercalando entre episódios de "altos" e "baixos".

Um dos "baixos" foi na aula antes da viagem de uma semana que eu e meu marido fizemos sem as meninas. Do lado de fora eu pude ouvi-la chorando durante a aula. Depois que a aula terminou a professora me chamou para conversar e explicou que ela chamou a atenção da Nicole (por não estar pulando no ritmo das palmas) e que ela começou a chorar, se recusando a participar dos exercícios até o fim da aula. A Nicole olhou para mim com aquela carinha de chateada e disse: "Mamãe, eu estou cansada". E ela fica mesmo, segundas-feiras são os dias mais cansativos para ela.

O outro "baixo" foi na aula seguinte ao episódio anterior. Meu marido e eu estávamos fora e as meninas ficaram uma semana sob os cuidados da vovó. A professora não falou nada para a vovó no dia, mas me contou na semana seguinte que a Nicole não quis participar da aula, ficou apenas sentada assistindo, e que ela preferiu não insistir por saber que a recusa dela poderia ser reflexo da nossa ausência. Eu acho que teve mais a ver com o sentimento de inferioridade da aula anterior, mas não descarto a possibilidade que a professora trouxe e achei que ela agiu bem em deixar a Nicole à vontade.


A partir da aula seguinte, porém, tudo transcorreu bem. Ela voltou a entrar e sair animada das aulas e até recebeu elogios da professora de que estava mais solta na aula e dançando como uma bailarina. Hoje (06/05), em homenagem ao dia das mães, a escola ofereceu uma "aula aberta" para as mães poderem assistir. Tirei muitas fotos da minha bailarina fazendo os exercícios e dançando em aula. Amei!!


Hábito de chupar dedo
A Nicole chupa dedo desde os 6 meses de idade. Aconteceu assim: eu tirei a chupeta e ela encontrou o dedo. Eu nunca liguei muito porque a regra era que ela só poderia chupá-lo na cama, quando fosse dormir. Porém, aos poucos fui baixando a guarda e acabei permitindo que ela o chupasse também quando estivesse vendo desenho na TV ou no ipad. E advinhe? Agora chupar o dedo virou praticamente uma constante para ela, como o problema de roer unhas que ela teve no ano passado (a história toda você pode ler no último update: 3 anos e 4 meses de Nicole!). Ela o faz no automático, sem perceber. Quando se dá conta, o dedão já está dentro da boca! E quem é mãe sabe como é cansativo ficar repetindo a mesma frase o dia todo (no meu caso: "Nicole, please stop sucking your thumb!"). É totalmente contraproducente e mexe com os meus nervos. Esse exemplo mostra claramente que, quando se trata de estabelecer padrões para os nossos filhos, é infinitamente melhor "pagar à vista" do que "a prazo". O post Eduque, não reeduque! fala um pouquinho sobre isso. Eu fiquei desatenta, gradativamente deixei que as circunstâncias baixassem meu padrão e, agora que nos demos conta de onde fomos parar, nós - eu, ela e meu marido! - estamos pagando o árduo preço de erradicar um mau hábito.

Minha estratégia recente tem sido a perda de privilégios, no caso o que ela mais gosta de fazer: ver desenho. Hoje mesmo (06/05) ela está de castigo. Fizemos o combinado que cada vez que eu visse com o dedo na boca ela perderia o privilégio de ver desenho por um dia. É preciso sempre lembrá-la do acordo. E hoje aconteceu duas vezes, quase que seguidas. Portanto, ela só poderá reaver o direito de ver desenho novamente na quarta-feira. Olha, não é fácil manter a firmeza, viu! Ela chorou tão doída hoje quando a informei de que ela tinha perdido o privilégio. Meu coração ficou moído de ouvi-la dizer aos prantos: "Sorry, mommy, I won't do that again. I want to watch TV". Sei que é uma coisa tão boba e confesso que às vezes me sinto "má" de negar a ela o pedido, mas sei que não é maldade. É amor. Já amoleci outras vezes e vi o que aconteceu: ela tornou a chupar o dedo e minha palavra perdeu a credibilidade. Por isso, por AMOR à minha filha, ao seu futuro e à formação do seu caráter, eu olho-a nos olhos com todo o carinho que tem dentro do meu peito e digo: "I forgive you, honey, but you need to learn this lesson. You will only watch cartoon again on ___". Quem disse que ser mãe era moleza??

Sim, por amor a Deus e também a ela, eu preciso fazer valer a minha palavra! Se eu não a amasse tanto, deixaria passar... Ao discipliná-la, meu marido e eu precisamos constantemente nos lembrar que o nosso compromisso não é com o seu choro de agora e que nossa missão, como pais, não é evitar a todo custo que ela se entristeça. Nosso compromisso é com a pessoa que Deus a criou para ser. E o mais lindo é ver como Deus usa isso para nos moldar e aperfeiçoar também, além de confortar nossos corações com esperança e paz inexplicáveis. Creio que o sofrimento (dela e meu!) faz parte do crescimento (o nosso!). Como por exemplo hoje, depois daquela choradeira toda inicial, ela veio perguntar algumas vezes ao longo do dia se já poderia ver TV agora. Eu expliquei que ainda não, que ela ficaria dois dias sem desenho. Mostrei com os dedos como era feita a contagem (hoje é 1, amanhã é 2, no dia 3 pode). Ela suspirou triste, mas demonstrou entender e estava mais conformada. Sem dúvidas, uma lição de paciência também!

Amadurecimento emocional
Queria comentar neste post uma situação que nos ocorreu há poucos dias, mas antes preciso explicar algo. Minhas filhas têm diferentes cor de olhos - a Nicole tem olhos castanhos (como o pai) e a Alícia tem olhos azuis esverdeado (como eu). Desde que a Alícia nasceu e as pessoas começaram a reparar na cor dos olhos dela era muito comum ouvirmos o comentário: "Ai que linda. Olha a cor desses olhos!". Evidentemente as pessoas não falavam isso por mal, mas não percebiam que a Nicole (na época, com seus 2 anos) estava atenta. Muito esperta, ela percebeu que nenhum elogio era dirigido à cor dos olhos dela. E concluiu que ter olhos azuis era o desejável. Para a nossa surpresa, um dia à mesa do jantar ela anunciou para nós que os olhos dela eram azuis como os da mamãe e que os olhos da Alícia eram castanhos como os do papai. E isso se repetiu por algumas vezes, ela sempre insistindo com a questão. Em todas as vezes, meu marido e eu fazíamos questão de dizer a verdade. Para brincar eu dizia que o papai e a Nicky tinham "chocolate-brown eyes" e depois acrescentava "hummmm...". E o papai continuava a brincadeira falando que a mamãe e a Lily tinham "ocean-blue eyes". Fizemos essa brincadeira muitas vezes até ela esquecer o assunto, mas sem saber se a situação estava resolvida ou não para ela.

Para a minha alegria, há poucos dias descobri que ela superou sim a questão de não achar bonita a cor dos seus olhos. Foi assim: Era o nosso momento de leitura e eu estava sentada no tapete da sala ensinando a Alícia enquanto a Nicole "lia" sozinha no sofá. Um dos livros tinha um gatinho de olhos marrons e, como a Alícia está na fase de aprender as cores, pedi para ela apontar onde estavam os olhos do gato e quando ela achou, eu pedi para ela repetir o nome da cor. Poucos minutinhos depois, em outro livro apareceu novamente a foto de um gato - só que este tinha olhos verdes. Eu aproveitei a coincidência e abri novamente o livro anterior para comparar os dois gatos. A Nicole, que estava sentadinha "lendo" mas de ouvidos bem atentos, comenta que o gato x tinha a mesma cor dos olhos da Alícia e da mamãe e o gato y a mesma cor dos olhos dela e do papai. E falou assim, na maior naturalidade, com um sorriso maroto no rosto. Ufa!

Bilinguismo
A Nicole ainda inventa algumas traduções engraçadas (como "the phone is linging" ou "o cachorro está barcando" - frases que ela realmente já disse!) e às vezes mistura os idiomas na mesma frase. Não posso culpá-la porque é muito comum eu fazer o mesmo, mas quando estamos em casa me policio ao máximo para falarmos somente em inglês. Um dia desses a professora dela da igreja me disse que ela tem um inglês bom e eu fiquei muito feliz! Claro, ela comete os mesmos erros que uma criança que aprende inglês como língua nativa comete. Como dizer: "I am getting more bigger". Mas isso a gente releva. :-)

Agora o que eu acho mais curioso e que só reparei recentemente é que, mais do que confusões linguísticas, existem as confusões culturais mesmo, às que dizem respeito ao pensamento por trás da formulação das frases. Por exemplo, um dia meu pai falou com ela por telefone e perguntou: "Nicky, você vai na casa do vovô?". Em vez do habitual "Vou" de qualquer brasileiro, ela respondeu "Sim". Que criança (ou adulto!) brasileiros responde assim? Rsrs. Bem, eu pelo menos achei engraçada essa resposta em português pois não soa natural. As respostas padrão para "Você tem __?", "Você quer ___?", "Você gosta ___?", e assim por diante, sempre é "Tenho", "Quero", "Gosto", etc. E não "Sim"!! E eu também já ouvi a Nicole dizer em português: "Olha aqui, eu vou mostrar você" (sem o "para", tradução literal para o equivalente de "I will show you" em inglês). Uma graça essa minha gringazinha, hehe.

Personalidade
A Nicole é muito ativa fisicamente. Ela ama escalar os móveis, a porta, a janela, enfim, o que puder ser escalado. E ama também pular, correr, dar cambalhota, rolar no chão, chutar a bola, andar de bicicleta... e eu estimulo que ela faça essas coisas. A maioria das coisas que ela já sabe fazer fui eu mesma que ensinei, como pular amarelinha (agora ela já está sabendo pular jogando a pedrinha). Ela aprende rápido e tem uma boa coordenação motora. Faço questão de incluir "educação física" em nosso homeschooling. Primeiro, porque gosto e acho saudável movimentar-se fisicamente e, segundo, porque acho que ela tem potencial para ser atleta. Se ela quiser ir por esse caminho algum dia, essa base de agora vai ajudá-la.

Outra característica da Nicole é que ela é uma criança com grande capacidade de concentração. Parece oposta à característica acima, mas não é. Ela ama folhear os livrinhos e fazer a leitura das imagens. Ela é muito atenta aos detalhes e quer saber todos os porquês. Às vezes ela se cansa de ver só as ilustrações e me pede para ler o livro para ela. Acho que logo logo ela vai estar lendo, apesar de eu estar tentando pegar leve nessa questão da alfabetização (mesmo porque ainda não li nada a respeito disso!). Ela também é muito concentrada quando está na frente de algum filme ou desenho. De verdade, ela fica vidrada. Mal pisca! Os desenhos que ela mais gosta atualmente são: Go Diego Go, Dora Aventureira, Pinky Dinky Doo, Backyardigans e Sid the Science Kid. Ela também gosta de Max & Ruby e Thomas e seus amigos, mas não assiste-os com tanta frequência. Como sabemos que ela tem facilidade com linguagem, às vezes meu marido coloca Pocoyo para ela assistir em espanhol ou em francês. Ela gosta do desafio e ultimamente tem falado "Bonjour" para a gente, rs.

Também acho a Nicole muito imaginativa. Ela gosta de histórias inventadas e de brincadeiras de fantasiar. Hoje mesmo (agora sim, 27/05, rs) ela estava brincando que a minha cama era um foguete que iria levá-la para a lua. Ela gosta de me dar "presentes imaginativos" (ao pé-da-letra mesmo... eu tenho de "pegá-lo" e dizer o que tem dentro do pacote, qualquer coisa que eu inventar na hora, rs). Um dia meu pai entrou na brincadeira dela e deu um presente fictício para ela também. Ela pegou o pacote invisível, fingiu abri-lo e exclamou: "Olha, é uma bicicleta!". Caímos na gargalhada. Outro exemplo de brincadeira criativa dela é à mesa do café da manhã: a cada mordida do pão (ou da panqueca) ela diz o que o pedaço parece (um jacaré, um peixe, um carro, etc).  Um tempo atrás essa onda de fantasiar trouxe situações desagradáveis. Uma amiguinha chamada Nicolly veio brincar em casa e a Nicole fingiu que era a Alícia enquanto a amiguinha era a mamãe. Acredita que ela fez xixi e cocô na calça no meio da sala?? Ela realmente imitou a irmã na época do desfraldamento!!

A Nicole se dá bem com rotina. Quando os dias estão mais bagunçados, ela tem maior dificuldade de obedecer. Claro, como toda criança, ela ainda está aprendendo a esperar e a não repetir a mesma pergunta um monte de vezes, rs. Por exemplo, após o almoço ela sabe que tem 45 minutos de descanso. Nesse tempo ela pode ficar deitada quietinha ouvindo música (se quiser), ou pode ficar vendo livros, desenhando ou pintando, contanto que ela não desça da cama. Há dias em que ela quer que o tempo passe logo (porque sabe que a próxima atividade é usar o ipad!) e me pergunta 'trocentas' vezes: "O alarme já tocou, mãe?". Um exemplo engraçado sobre a rotina diz respeito à nossa alimentação. Em quase toda refeição eu costumo fazer arroz, feijão, carne, legume refogado e salada. Certo dia eu não fiz salada e não é que ela percebeu? Ela olhou para o prato dela e perguntou: "Where's my salad, Mommy?". Hahaha!

Aproveitando, acabei de me lembrar de outro episódio engraçado que minha mãe me contou recentemente e que tem tudo a ver com o perfil da Nicole. Já conversei algumas vezes com ela sobre o cuidado que temos de ter para não jogar lixo no chão, que precisamos cuidar bem das coisas que temos, etc. Acredita que uma vez, quando ela estava com a minha mãe indo fazer uma visita no quarto de uma maternidade, ela viu um papel de salgado no chão do elevador e disse: "Quem jogou isto no chão?". Minha mãe respondeu que não sabia e, para a surpresa geral, ela disse: "As pessoas não pensam...". E agachou para pegar o papel do chão para jogá-lo no lixo! Minha mãe veio me contar depois de queixo caído, rsrs.

Até agora só falei de pontos positivos, mas claro que existem áreas a serem melhoradas também. Às vezes pego a Nicole querendo enganar ou mentir quando não quer fazer algo que eu mandei ela fazer (como lavar as mãos antes de comer ou ir fazer xixi/escovar os dentes). Então eu tenho de ficar em cima para supervisionar. Também já tivemos problema porque ela não quis obedecer outros adultos (na nossa ausência), o que é algo muito chato. Para evitar esses dissabores, meu marido e eu tentamos fazer o combinado antes de sairmos de casa: deixar claro qual é o comportamento que esperamos que ela tenha e qual será a consequência caso ela não obedeça.

Relacionamentos
No geral, a Nicole é uma criança bem relacionada e sabe brincar bem tanto com meninos quanto com meninas. Ela tende a ser afobada (=se desespera facilmente e tende a se exaltar) e mandona (=quer as coisas do seu jeito) e sei que isso pode causar certos problemas, mas o fato de ter uma irmã em casa ajuda muito neste treinamento diário, de ceder em prol do outro (sempre um desafio!).

Tenho visto a Nicole amadurecer na consciência de que precisa ser amável com as pessoas. Vejo como ela se preocupa em ajudar a irmã calçar os sapatos, por exemplo, e isso enche meu coração de alegria. Um dia eu estava na cozinha chorando e conversando com o meu marido enquanto as meninas brincavam na sala. Ela deve ter ouvido eu falando e percebeu que eu estava mal, então foi até o quarto buscar a Nana (sua boneca de dormir) para eu abraçar. Que consolo maravilhoso!

A área de tensão ainda tem sido no "learning time" da Alícia. É muito difícil para a Nicole não ser o centro das atenções. Eu faço perguntas para a Alícia e ela corre na frente para responder, não dando a menor chance para a irmã sequer tentar. Eu estou pegando firme com ela, que ela precisa respeitar a vez da Alícia e esperar a vez dela. O Douglas me deu uma boa ideia ontem que vou tentar aplicar: a de fazer a atividade de modo que a Nicole participe fazendo as perguntas (como se fosse a professora) para a Alícia responder. Muito inteligente esse meu marido... como é que eu não pensei nisso antes? Rsrs.

Outra área tensa no relacionamento com a irmã que desde o início quisemos evitar é não permitir que uma irmã dedure a outra só para vê-la ser disciplinada (porque esta é a tendência natural de qualquer criança, né!). O momento do dia que isto mais "pega" é na hora de dormir porque, como a Alícia não está mais no berço, no início ela desobedecia muito se levantando da cama e pulando para a cama da Nicole. Em vez de dedurar a irmã, ensinamos a Nicole dizer: "Mommy/Daddy, can you come here, please?". Daí já sabemos que a Alícia provavelmente não está mais na cama. É uma frase boa também para substituir "choros inexplicáveis" de criancinhas que tendem a pedir as coisas com aquela voz irritante de choro manhoso, sabe? Tanto meu marido quanto eu somos enfáticos de que não se consegue nada com manha, tem de falar direito.

Homeschooling
Até um ou dois meses atrás, a Nicole ainda dizia que queria ver a Tia Kelly, mas agora parece que ela esqueceu de vez (espero!). Temos feito nossas atividades de homeschooling normalmente quase todo dia, sempre com muita leitura e vivências práticas que fazem parte da vida doméstica comum (arrumação da casa, aguar as plantas, ir ao mercado, cozinhar, aprender a ver as horas, etc.). Fazemos "play dates" com amiguinhas duas a três vezes por mês (quando não mais) e elas têm tido bastante oportunidade de socialização na igreja e nas reuniões de família (além de no balé). Fizemos também uma visita ao museu (mas este assunto vai ficar para outro post!).

Nossa caixa do SONLIGHT (material de homeschooling para trabalhar durante 1 ano) chegou e agora temos muito mais materiais para trabalhar. Eu fiquei impressionada com a qualidade dos livros que eles selecionaram. De verdade! Fiquei com a impressão de que eles realmente pensaram em tudo - matemática, ciências, estudos sociais, geografia, etc. Uau!! Um material melhor do que o outro. Nem consegui ver tudo até agora (porque é muita coisa), mas o que já fizemos foram excelentes!

Veja no vídeo abaixo a Nicole "brincando" com um dos materiais que veio na caixa. Para quem tiver interesse, chama-se Mighty Mind. Vocês vão ver como ele é fantástico.


Para terminar o post, eu queria também indicar os melhores apps para ipad que temos para a idade da Nicole. Sério, se você pensa em homeschool mas teme não ter "qualificação" para isso, seus temores acabarão quando você conhecer (um pouquinho que for!) dos inúmeros recursos à sua disposição. Você só precisa saber procurar e ir testando as versões gratuitas (temos inúmeras instaladas no nosso ipad). Minha gente, tem taaaannta coisa boa pela internet hoje em dia que para seu filho aprender basta você não atrapalhar, rsrs. As crianças aprenderão sozinhas... e brincando!! :-)

FW Deluxe
Endless ABC
ABC Writing
ABC Phonics

Math, age 3-5
Math, age 4-6
Lola's Math
I Spy (Lola)

Eu coloquei apenas recursos visando matemática e alfabetização, mas tem apps de desenho, quebra-cabeça, livros com áudio, músicas.... e muitos muitos outros recursos. Qualquer dia desses peço para meu marido vir escrever um post especialmente sobre isto porque é ele quem encontra esse apps para nós!

Um abraço!
Talita

Um comentário:

  1. Amei seu blog! Parabéns pela iniciativa e disposição em ensinar em casa as meninas (nada fácil). bjs

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário!