Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Maternidade aos olhos de Deus

Hoje eu preparei um post bem especial que, embora atrasado, traz uma mensagem profunda em homenagem à celebração do Dia das Mães. Ele não é de minha autoria (foi extraído do site Vision Forum Ministries), mas foi traduzido por mim. É sobre um assunto que eu amo e que este blog pretende valorizar: a maternidade aos olhos de Deus

Embora o autor se refira especificamente à história e atualidade dos EUA, vejo muitas semelhanças com o que acontece aqui no Brasil. Bem, na realidade, eu gostaria de dizer muitas coisas a respeito do texto abaixo, mas vou poupar você dos meus comentários e permitir que Deus fale diretamente ao seu coração enquanto você lê e absorve essas preciosas verdades. Que o Senhor se revele a você e a toque de um jeito especial hoje!

=====*=====
A ascensão e queda e ascensão
da maternidade nos EUA
Publicado em 10/05/2013 no site http://www.visionforumministries.org
Por Doug Phillips, presidente da Vision Forum Ministries

As mulheres são as únicas que podem ser mães. Será que estamos nos esquecendo disso?

Apenas uma mulher pode carregar em seu corpo um ser eterno que carrega a própria imagem de Deus. Apenas ela é a recebedora do milagre da vida. Apenas uma mulher pode conceber e nutrir esta vida usando sua própria carne e sangue, e depois parir uma alma vivente para o mundo. Deus concedeu unicamente a ela um milagre genuíno – a criação da vida, e a fusão de uma alma eterna com uma carne mortal. Este fato por si só estabelece a glória da maternidade.

Apesar das mais criativas tentativas de cientistas humanos e legisladores para redefinir os sexos, homem algum jamais poderá conceber e parir uma criança. O ventre fértil é um dom sagrado dado por Deus para a mulher. Esta é uma das razões pelas quais o ofício de esposa e mãe é um dos maiores chamados que uma mulher pode almejar.

Este é o motivo pelo qual nações que temem o Senhor estimam e protejem as mães. Elas se gloriam nas distinções entre homens e mulheres, e tentam estabelecer culturas em que a maternidade é honrada e protegida.

Em seu famoso comentário sobre a vida americana primitiva, Democracia na América, Alexis de Tocqueville explicou:

Portanto, os americanos não acham que homens e mulheres têm o dever ou o direito de desempenhar os mesmos ofícios, mas eles demonstram equidade na consideração que têm por ambas as partes; e embora sua porção seja diferente, eles consideram ambos seres de igual valor. Eles não dão à coragem da mulher a mesma forma ou a mesma direção dada à do homem, mas eles nunca duvidam de sua coragem; e se têm para si que o homem e a sua parceira não devem exercitar seu intelecto e entendimento da mesma forma, eles creem pelo menos que o entendimento de um é tão são quanto o do outro, e o intelecto dela igualmente claro. Deste modo, portanto, embora eles tenham permitido que a inferioridade social da mulher continue, eles fizeram tudo o que podiam para elevá-la moral e intelectualmente ao nível do homem; e a este respeito me parece que eles compreenderam com excelência o verdadeiro princípio de aperfeiçoamento democrático.

De Tocqueville contrastou a compreensão americana das mulheres com sentimentos europeus:

Há pessoas na Europa que, confundindo as diferentes características dos sexos, transformavam o homem e a mulher não apenas em seres de igual valor, mas idênticos. Elas davam a ambos as mesmas funções, impunham sobre ambos as mesmas obrigações, e concediam a ambos os mesmos direitos; eles os misturavam em tudo – nas ocupações, nos prazeres e nos negócios. Pode-se facilmente perceber que ao tentar tornar um sexo igual ao outro, ambos são degradados, e de tão absurdas misturas sobre a obra da natureza o resultado não poderia ser outro, mas homens fracos e mulheres desordeiras.

A Guerra Contra a Maternidade

A glória da América eram suas mulheres. Era nisto que Tocqueville cria quando escreveu:

Quanto a mim, eu não hesito em declarar que embora as mulheres dos Estados Unidos estão confinadas no estreito círculo da vida doméstica, e sua situação seja em certo respeito uma de extrema dependência, em lugar nenhum eu vi mulheres ocupando uma posição tão exaltada; e se me perguntassem, agora que estou chegando à conclusão deste trabalho, em que eu falei de tantas coisas importantes feitas pelos americanos, a que em grande parte pode-se atribuir a singular prosperidade e crescente força deste povo, eu responderia: À superioridade de suas mulheres.
Mas este direito de nascença foi trocado durante o último século por algo trivial. Talvez o maior legado do século 20 foi a guerra contra a maternidade o patriarcalismo bíblico. Feministas, marxistas e teólogos liberais fizeram do seu alvo atingir a instituição familiar e desviá-la da estrutura e prioridades bíblicas. Os resultados são androginia, um declínio radical na taxa de natalidade, aborto, famílias de mães solteiras e confusão social.
Por incrível que pareça, a maior história do século 20 nunca virou manchete de jornal. De alguma forma passou desapercebida. Foi o massivo êxodo feminino dos lares e a consequente queda da maternidade. Pela primeira vez na história registrada do Ocidente, mais mães deixaram seus lares do que ficaram neles. Ao deixar o lar, a experiência e realidade da infância, vida familiar e feminilidade foram fundamentalmente redefinidas, e os resultados têm sido tão ruins que se este padrão não for revertido, nossos netos possivelmente viverão num mundo onde tanto a verdadeira cultura da família cristã quanto a definição histórica do casamento serão coisa dos contos de fadas.
Muitos “ismos” influenciaram esse padrão – evolucionismo, feminismo, estatismo, eugenismo, marxismo, dentre outros. Mas no fim das contas, o abismo filosófico entre os pressupostos de ateus, eugenistas e marxistas do início do século 20 e os pressupostos professados pela Igreja do século 21, se estreitou dramaticamente. Os objetivos do estado e os objetivos da corrente principal da igreja se uniram de tal forma que a família bíblica, com sua ênfase no homem como cabeça, na sucessão geracional e na maternidade fecunda, é uma ameaça à ordem social de ambas instituições.
Menos de cem anos atrás, arquitetos do estado soviético de caráter comunista e ateísta anteciparam a morte da família cristã. Eles explicaram a necessidade de destruir a família cristã com sua ênfase na maternidade, e substituí-la com a visão de uma “nova família”. Lenin escreveu:
Lenin
Devemos dizer com orgulho e sem exagero que, à parte da Rússia Soviética, não há um país no mundo onde as mulheres gozem de completa igualdade e onde as mulheres não sejam colocadas na humilhante posição sentida na vida familiar diária. Esta é uma de nossas primeiras e mais importantes tarefas... Trabalho doméstico é a tarefa mais improdutiva, mais bárbara e mais árdua que uma mulher pode fazer. É de excepcional pouca importância e não acrescenta nada que de alguma forma possa promover o desenvolvimento da mulher... A construção do socialismo se dará somente quando alcançarmos a completa igualdade das mulheres e quando nos empenharmos à nova obra, juntamente com mulheres que foram emancipadas desta insignificante, desanimadora e improdutiva tarefa... Essas instituições que liberam as mulheres de sua posição como escravas domésticas estão surgindo por toda a parte... Nossa missão é fazer políticas públicas para a mulher trabalhadora.
Em 1920, em seu discurso para o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, Lenin enfatizou:
O principal é levar as mulheres a se engajarem em trabalhos socialmente produtivos, liberá-las da 'escravidão doméstica', libertá-las de sua embrutecedora e humilhante subjugação à eterna fadiga que é ir para a cozinha e cuidar de crianças pequenas. Esta será uma longa luta, e ela demanda uma reconstrução radical, tanto da técnica social quanto moral. Mas ela findará no completo triunfo do Comunismo.
Trotsky, o companheiro de Lenin, teve papel chave em comunicar a visão marxista do que ele chamou de a “nova família”. Lenin e Trotsky acreditavam que podiam derrubar o cristianismo ao destruir a família bíblica. Eles buscaram formar um novo estado, livre dos pressupostos cristãos de longa data a respeito da família. Isto significava denegrir a noção bíblica da autoridade masculina e hierarquia dentro da família. Significava desfazer qualquer sentido que pudesse haver de dividir o trabalho entre homem e mulher. Isto exigia libertar as mulheres das dores do parto e do peso de cuidar de crianças. Significava adotar mecanismos contraceptivos como garantia de que as mulheres estariam livres para permanecer no mercado de trabalho. Trotsky disse o seguinte:
Trotsky, o companheiro de Lenin
Socialização dos cuidados do lar e educação pública para as crianças são impensáveis sem uma significativa melhora de nossa economia como um todo. Precisamos de moldes econômicos mais socialistas. Apenas sob tais condições podemos libertar a família das funções e cuidados que hoje a oprimem e desintegram. As roupas devem ser lavadas por uma lavanderia pública, o fornecimento de refeições por um restaurante público, costuras por um serviço têxtil público. As crianças precisam ser educadas por bons professores públicos os quais têm verdadeira vocação para tal trabalho. Então, o vínculo entre marido e mulher estaria livre de tudo o que é externo e acidental, e um deixaria de absorver a vida do outro. Igualdade genuína seria finalmente estabelecida...
A parte mais desconcertante de citações como as que lemos acima é a semelhança, em espírito e em sentimento, a vozes de indivíduos que hoje em dia afirmam pertencer à Igreja de Jesus Cristo. Ainda mais desconcertante é saber quantas das reformas sociais anti-família são pressupostos de cristãos modernos nos EUA.
Como a Consciência Americana foi Marcada em Prol da Maternidade
Mas a maternidade não é facilmente vencida. Ela existe desde o princípio e sempre levou a Igreja e a civilização para frente. A maternidade não somente perpetua a civilização, como a define.
A princípio, Jamestown era uma sociedade de homens lutando para sobreviver. Mas ela se tornou uma civilização quando as mulheres chegaram. Plymouth, por outro lado, começou como civilização – famílias de fé comprometidas com a procriação e multiplicação para a glória de Deus, uma impossibilidade sem a maternidade.
A maternidade não é facilmente vencida porque Deus colocou lembretes de sua importância no próprio corpo das mulheres que Ele criou. Para derrubar a maternidade, os inimigos da família precisam fazer mais do que torná-la um inconveniente social, eles precisam ensinar as mulheres a se desprezarem ao verem o próprio ventre como um inimigo de sua autorealização. Isso significa minimizar o glorioso dom da vida que é dado somente à mulher. Significa redefinir o que significa ser mulher.
Mas até isso não é suficiente. Para derrubar a maternidade, os inimigos da família bíblica precisam cauterizar a consciência de uma geração inteira de mulheres. Isso é feito por meio de doutrinas de emancipação social do lar, liberação sexual, controle de natalidade e aborto – quatro que fazem a mulher entrar em guerra contra sua própria natureza criada. Em vez de ser a bendita guardiã do lar para a sociedade, ela é ensinada que o contentamento só pode ser encontrado em agir, se vestir e competir com os homens. Em vez de serem objeto de respeito, proteção e virtude, ela se vende a um baixo preço, assim desvalorizando sua condição de mulher. Em vez de se gloriar num ventre fecundo, ela poda a própria semente da vida. Às vezes, ela corta a própria vida.
Anos de viver o papel do homem endurece a mulher. E treina-a para encontrar sua identidade na corporação, não no lar. Ensina-a a se sentir desconfortável quando está perto de crianças ou de famílias grandes – a própria presença deles é um lembrete da antítese entre o desenho de Deus para a mulher e as normas de sociedades pós-cristãs.
Mas as mulheres não são as únicas com consciências cauterizadas. As dos homens ficam também. Considere que cinquenta anos atrás um homem teria estremecido ao pensar em mulheres como soldados se dirigindo para o combate enquanto pais em tempo integral ficam em casa trocando fraldas. O homem de hoje tem a mente cauterizada. Ele não mais se vê como o protetor da maternidade, e o defensor das mulheres. Ele se consola repetindo os mantras do feminismo moderno, e se assegurando de quão razoável e iluminado ele é – quão diferente de pais intolerantes e opressivos. Mas em seu coração, o homem moderno sabe que ele perdeu algo. Ele perdeu sua hombridade.
Para ser um homem, você precisa se preocupar com as mulheres. E você precisa se preocupar com elas da forma certa. Você precisa cuidar delas como criaturas dignas de proteção, honra e amor. Isso significa genuinamente apreciá-las por suas diferenças enquanto mulheres. Significa reconhecer a preciosidade da feminilidade acima do glamour, do serviço do lar acima da careira, e da maternidade madura acima da juventude perpétua. Mas quando as mulheres são reduzidas a soldados, objetos sexuais e competidoras sociais, não são apenas as mulheres que perdem a identidade que receberam do Criador, mas os homens também. É por isso que o ataque à maternidade produziu uma nação de eunucos – homens impotentes social e espiritualmente que têm pouca capacidade para liderar, que dirá amar as mulheres da forma como Deus intencionou que o homem as amasse – como mães, esposas, irmãs e filhas.
A Maternidade Triunfará
Existe um motivo especial pelo qual a maternidade não será vencida – a Igreja é sua guardiã. Enquanto ela perseverar – e perseverar ela irá – a maternidade prevalecerá.
A Igreja é a precursora máxima de tudo o que é mais precioso e santo. Ela detém os oráculos de Deus que ousam proclamar para uma nação egoísta e egocêntrica: “Filhos são uma bênção e o fruto do ventre uma recompensa que Ele dá”. Salmo 127:3
A Igreja se posiciona nos portões da cidade, disposta a ouvir o protesto de feministas, ateístas e multidões empenhadas contra a família bíblica, e ela lembra o povo de Deus: “As mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas a amarem seus filhos, a serem donas de casa”. Tito 2:3-5
Talvez seja o próprio amor à vida das crianças, a paixão pela feminilidade e maternidade que servirão de instrumento de Deus para abençoar os Estados Unidos nos dias por vir. Com a taxa de natalidade ainda em queda, as taxas de divórcio em alta e a vida familiar nos EUA se dissipando a ponto de extinguir-se, famílias que amam a vida não apenas terão uma importante mensagem para compartilhar, mas terão um exército de filhos para ajudar a compartilhá-la.
A Pergunta
Professor: Susie, o que você quer ser quando crescer?
Susie: Quero ser médica.
Professor: Que maravilha! E você, Julie?
Julie: Quer ser soldado.
Professor: Que louvável! E você, Hannah?
Hannah: Quando eu crescer, quero ser esposa e mãe!
Professor: [silêncio mortal]...
Mesmo após anos da sociedade diminuir o chamado à maternidade, algo maravilhoso está acontecendo – algo maravilhosamente contra-cultural! Em meio a filosofias anti-vida e anti-maternidade que impregnam a cultura, há uma nova geração de moças emergindo cujas prioridades não são determinadas pelas expectativas que o mundo tem para elas. Elas cresceram em lares cujos pais pastorearam seus corações e as crianças não eram somente bem-vindas, eram profundamente amadas. Algumas dessas mulheres foram educadas em casa, o que significa que muitas delas cresceram com bebês e mães por perto. Elas aprenderam a ver a maternidade como uma alegria e um nobre chamado, porque é assim que os seus pais a veem.
E quando lhe perguntam sobre o seu futuro, essas moças sabem o que querem. Elas são as futuras mães da Igreja. Jovens moças que não têm medo de dizer que o objetivo de toda a sua formação e preparo é equipar-se para cumprir o mais elevado chamado de uma mulher, o ofício de ser esposa e mãe.
O Preço da Maternidade
Um dia uma senhora foi visitar sua amiga. Durante a visita, os filhos da amiga entraram no cômodo e começaram a brincar juntos. Enquanto esta senhora e a amiga conversavam, a senhora virou-se para ela e disse avidamente, embora evidentemente sem se dar conta do significado de suas palavras: “Ó, eu daria a vida para ter filhos como os seus”. A mãe respondeu com controlada sinceridade após um breve silêncio remetendo à profundidade da experiência das palavras que viriam: “É exatamente este o preço a ser pago”.
A maternidade tem um preço. E o preço não é uma soma pequena. E se você não estiver disposta a pagar este preço, nenhum encorajamento sobre as alegrias da maternidade lhe satisfarão.
Mas o preço da maternidade não é fundamentalmente diferente do preço de ser discípula de Jesus Cristo. Aliás, mães cristãs veem seu dever como mães fluindo do seu chamado a Jesus Cristo. E qual é o preço?
Maternidade cristã significa dedicar toda a sua vida em serviço de outras pessoas. Significa ficar ao lado do marido, acompanhá-lo e investir na vida das crianças que você espera que um dia irão ultrapassá-la. Significa sacrificar satisfação presente para ter recompensas eternas. Significa investir nas vidas de outras pessoas que talvez nunca completamente apreciem o seu sacrifício ou compreendam a profundidade do seu amor. E significa fazer todas essas coisas, não somente porque você irá receber louvor de homens – pois você não irá – mas porque Deus fez você para ser mulher e mãe, e há grande contentamento neste chamado bíblico.
Noutras palavras, a Maternidade requer visão. Requer viver por fé, não por vista.
Essas são algumas das razões pelas quais a Maternidade é o papel mais nobre biblicamente e desvalorizado socialmente que uma jovem moça pode almejar. Há muitas pessoas que se perguntam: Minha vida tem importância? Mas uma mãe que teme o Senhor jamais precisa se fazer esta pergunta. De sua fiel obediência dependem o futuro da igreja e a esperança da nação.
Em 1950, diante do Senado dos Estados Unidos, Peter Marshall, o grande pregador americano-escocês, explicou-o desta forma:
O desafio moderno à maternidade é um desafio eterno – o de ser uma mulher temente a Deus. A expressão em si já soa estranha em nossos ouvidos. Não mais a ouvimos nos dias atuais. Ouvimos falar de todos os outros tipos de mulheres – mulheres bonitas, mulheres inteligentes, mulheres sofisticadas, mulheres bem-sucedidas profissionalmente, mulheres talentosas, mulheres divorciadas, mas raramente ouvimos falar de uma mulher temente a Deus – ou de um homem temente a Deus.
Eu acredito que as mulheres chegam mais perto de cumprir a missão a elas divinamente outorgada no lar do que em qualquer outro lugar. É muito mais nobre ser uma boa esposa do que ser a Miss América. É uma realização muito maior estabelecer um lar cristão do que é produzir uma novela de segunda categoria cheia de lixo. É algo muito, muito melhor na dimensão da moral ser antiga do que ser ultramoderna. O mundo tem mulheres demais que sabem segurar suas taças, que perderam todas suas ilusões e sua fé. O mundo tem mulheres demais que sabem ser espertas.
O que o mundo precisa é de mulheres dispostas a serem simples. O mundo tem mulheres demais que sabem ser brilhantes. Ele precisa de algumas que sejam corajosas. O mundo tem mulheres demais que são populares. Ele precisa de mais que sejam puras. Precisamos de mulheres, e de homens também, que prefiram ser moralmente certas do que socialmente corretas.
Ao chegarmos próximo da comemoração do Dia das Mães, lembremos-nos que estamos lutando pelo Senhor, e é Ele quem prioriza a maternidade e o lar como o maior chamado e domínio da mulher, “a fim de que a palavra de Deus não seja difamada”. Tito 2:5
Que o Senhor encha as nossas igrejas com mães fiéis.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como perdoar um molestador sexual? Escrevendo uma carta - Por MARY DEMUTH

Recentemente temos ouvido falar de tantos casos de abuso sexual infantil. E o que talvez raramente paramos para pensar quando ouvimos notícias desse tipo é que certamente muitos adultos de hoje um dia (quando crianças) também foram molestados sexualmente. Essas pessoas normalmente escondem seu passado e sofrem 'sozinhas' as consequências do trauma até hoje. É algo muito triste e imagino que mais comum do que pensamos!

Eu fiz a tradução do texto abaixo a pedido de uma pessoa querida que trabalha com aconselhamento. Fiquei tão impactada pela mensagem que senti de também compartilhá-la com vocês aqui no blog. São palavras de uma mulher de 46 anos que passou pela terrível experiência do abuso sexual infantil e que corajosamente conta como fez para superar a dor e a humilhação de ter sido molestada quando tinha apenas 5 anos de idade.

É uma mensagem linda!

Mesmo que você não tenha sido vítima de abuso quando criança, e nem conheça alguém que foi, acredito que a leitura será benéfica para você. Primeiro porque, como mães, acredito que precisamos ficar atentas e ser prudentes no proteger dos nossos filhos. Confiar em Deus sim, mas desconfiar das pessoas e vigiar! E o segundo motivo é que nunca sabemos que adultos de hoje foram molestados no passado. Talvez essa mensagem seja exatamente o que alguém bem próximo de você está precisando ler. Por isso, a minha dica é que você primeiro faça a leitura e depois passe-a adiante, compartilhando-a com seus amigos!

=====*=====

A carta que eu escrevi para os meninos que me molestaram – Por Mary Demuth
Publicado em 06/03/2013 no blog www.marydemuth.com

Faz quarenta e um anos que aqueles garotos grandalhões roubaram o meu corpo, minha mente, e estilhaçaram a minha alma. Eles se apresentavam como vizinhos interessantes, dispostos a ajudar minha antiga babá. Eles me retiravam de suas mãos, para alivar o peso para ela. O que é estranho se você me conhecesse naquela época. Eu não dava muito trabalho. Eu já tinha aprendido a arte de me tornar invisível. E se eu não estivesse me ocupando sozinha, eu encontrava formas de agradar as pessoas. Eu era uma boa garotinha. Inocente até.

Esses garotos amigáveis (irmãos escoteiros) me levavam para o meio do mato. Eles convidavam amigos para se revesarem. Eles me violavam debaixo de árvores com folhagens verdes imensamente altas. Eles me levavam para casa com eles, roubando mais de mim em suas camas beliches, com um lençol tampando a cama de baixo para que pudessem ter mais “privacidade”, tudo enquanto a amélia de sua mãe, há dois cômodos dali, cantarolava músicas animadas enquanto fazia cookies. Eu me pergunto se ela sabia.

Eu me livrava das suas garras dormindo de tarde até o anoitecer. E depois, nos mudamos dali, para bem longe. Mas a assombração deles permaneceu comigo. Eu me sentia suja, violada, completamente sozinha com o meu segredo. Eu escondi a minha história num canto bem escuro. Ela só voltou à tona quando conheci Jesus. Primeiro ela vazou, em seguida ela jorrou de dentro de mim em angústia.

Como perdoar algo assim?

Quando eu conheci Jesus, eu aprendi que Ele me perdoou. Tendo crescido numa cultura que fortemente estimula a precocidade sexual, aliado ao fato do meu pai ser um viciado sexual, eu lutei contra a pornografia na adolescência. É flagrante e vergonhoso escrevê-lo assim, mas aqui está, feio e real. Eu tinha dificuldade de acreditar que eu havia sido perdoada de ver aqueles livros e aquelas revistas.

A escolha de perdoar aqueles meninos não aconteceu da noite para o dia. Na verdade, ainda existem fios de falta de perdão no meu coração, evidenciados pela náusea que sinto neste exato momento. Porque se eu encontrasse garotos como eles agora que OUSASSEM tocar nas minhas filhas, meu primeiro pensamento seria matá-los.

Porém, Jesus diz que até o pensar em matar é pecado.

Eu preciso ser perdoada de tantas coisas. Mas como perdoar o abuso dos meninos?
O primeiro passo é escolher perdoar. E o passo seguinte é seguir adiante por esse caminho radical e irracional do perdão.

Hoje estou dando outro passo rumo ao perdão. Bem aqui, neste exato momento, por meio do blog. Eu estou escrevendo uma carta para esses rapazes cujos primeiros nomes não me recordo, mas cujos sobrenomes me fizeram incansavelmente procurar no Google, imaginando, imaginando, imaginando o que estão fazendo hoje em dia. Será que ele é o professor que foi suspenso por comportamento inadequado? Será o seu irmão o arquiteto? O advogado?

Eu não sei quem esses homens são hoje. Mas, se por acaso, pelos misteriosos planos de Deus, eles algum dia chegarem até este blog, esta carta é para eles.

QUERIDOS MENINOS CUJOS SOBRENOMES REVIRAM O MEU ESTÔMAGO,

Eu ainda estou brava.

O que vocês fizeram. Ah, o que vocês fizeram. Suas escolhas cavaram feridas profundas e gigantescas na minha alma. Vocês me roubaram. Minha inocência. Meus olhos esbugalhados. Minha visão gloriosa da vida. Minha coragem. Todos raptados. E no pós abuso sexual, eu me afundei. Eu acreditei em mentiras a meu respeito.

- Eu não sou digna de ser protegida.
- Meu valor próprio = minha sexualidade, em muito deformada.

Vocês pensaram nessas coisas quando vocês satisfizeram seus desejos doentios? Vocês tinham noção de que iriam destruir a vida de uma garotinha de pré-escola? Vocês não tinham vergonha de violar uma menina de 5 anos em nome dos seus próprios prazeres? Vocês eram tão corajosos em seu pecado, me violaram enquanto sua mãe cozinhava. Sem medo. E, no entanto, suas ações me fizeram viver amedrontada durante a maior parte da minha vida, sempre procurando pelos cantos, fugindo, fugindo, fugindo, com medo de que um vilão me pegasse.

Vocês me marcaram. Desde os seus atos de abuso, uma marca foi posta na minha testa para que todos os abusadores e molestadores pudessem ver, como se fossem uma luz negra, uma marca fluorescente. Era um passe-livre para outros predadores.

Eu ainda estou com raiva. Porque quando minhas próprias filhas completaram cinco anos, eu mal podia respirar. Quanto medo. Quanta tristeza. Tudo o que eu queria era proteger as minhas meninas.

Eu era tão pequena quando vocês me levaram para o meio do mato. Tão incapaz de fugir. E se eu tivesse tentado, suas palavras ameaçadoras me fariam dar meia-volta e ser reviolada. “Vamos matar os seus pais se você contar para alguém”. Para proteger os meus pais, eu mantinha a boca bem fechada. E eu não ousava correr.

Mas se eu ficar acampada na terra da vingança, minha alegria vai se definhar. Vocês terão vencido a batalha.

Sabem, eu conheci Jesus aos quinze anos de idade, dez anos depois de vocês me encherem de pavor e cinco anos depois da morte do meu pai. Jesus amorosamente me encontrou bem a tempo. Aqueles sinuosos pensamentos suicidas estavam tomando conta da minha mente. Eu ficava me perguntando o que será que eu estava fazendo nesta terra tão cheia de árvores altas e com folhagens verdes. Eu tinha nascido para ser violada? Para ser usada por outros como vocês dois? Ou será que eu tinha algum outro propósito desconhecido.

Debaixo de uma árvore com folhagens que nunca perdem o seu verde, as memórias da sua moléstia fizeram os meus olhos queimarem. E, no entanto, naquele local sagrado, eu tive um encontro com Jesus. Ele pegou o meu pecado (todos eles, inumeráveis eram/são) e o atirou longe, como uma bala, há bilhões de quilômetros de distância de mim. Ele me limpou, purificou meu coração ferido, e me colocou na bela/dolorosa estrada da cura. Ele carregou o meu pecado e a minha dor.

Ele transformou os meus “Eu fui” e “Eu era” em “Eu sou” e “Eu recebi”.
- Eu fui molestada. Eu sou amada de Deus.
- Eu fui roubada. Eu recebi vida eterna, abundante e cheia de alegria.
- Eu era menos. Eu sou mais do que eu imaginei que pudesse ser.

Eu sou livre para perdoar vocês. Eu sou livre para olhar para vocês com graciosos olhos de graça. Eu fui feita completa por um Deus santo. Aleluia!

Eu entendo melhor agora. Eu agradeço a Deus porque, quando eu cheguei na idade que vocês tinham, eu encontrei Jesus. Eu poderia ter sido vocês. Eu poderia ter cedido aos desejos vis dentro de mim, permitido que eles transpusessem todas as barreiras, se eu não tivesse sido resgatada. Sem Jesus, eu estremeço de pensar o que eu poderia ter me tornado. O que me coloca num lugar vulnerável e me traz uma profunda, profunda tristeza por vocês.

Se as estatísticas se traduzirem em realidade, vocês não me violaram apenas para “tirar onda”. Vocês imitaram a vida que tinham. Vocês reproduziram justamente aquilo que lhes trazia maior angústia. Aquilo que vocês odiavam é o que vocês se tornaram. Houve um dia em que vocês decidiram se entregar à insanidade de suas mentes, que os fazia crer que vocês mereciam o prazer. Alguém roubou isso de vocês, então vocês se acharam no direito de roubá-lo de outra pessoa também.

Eu vejo Jesus, nú estendido na cruz, com dificuldades para respirar. Ele conhece bem como é sentir-se vulnerável por estar nú. Naquela cruz Ele poderia ter crucificado todos os molestadores, todos os que O enviaram para lá, mas Ele inspirou e expirou desenfreado perdão. Ele escolheu fazer o que vocês não fizeram. Ele sofreu pelo pecado de outra pessoa. E em vez de praticar a vingança, Ele inaugurou a era da graça.
Eu desejo Jesus para vocês.

Eu me preocupo com vocês. Talvez vocês esconderam suas memórias daquela pequena comunidade próxima das águas salgadas. Talvez vocês apagaram aquele matagal da sua mente. Vocês o empurraram lá, lá pra baixo. A culpa os corrói, mas vocês não conseguem explicar o porquê. Eu sou prova, uma linda prova, de que vocês podem ser libertos. Vocês podem ser limpos. Vocês podem ser perdoados.

Mas não é possível ser limpo em silêncio. Uma história não contada nunca sara. Eu os desafio, como aquela garota de joelhos esfolados que vocês sexualmente molestaram, a se abrirem. Contem a história. Peçam para Jesus perdoá-los.

A única coisa que eu posso fazer é orar para que vocês encontrem esta carta, por um daqueles “acasos” graciosamente soprados por Deus, e finalmente queiram ser libertos do que fizeram. Eu perdoo os dois, irmãos no crime. Os irmãos que arruinaram um ano de minha vida de temores e cicatrizes. Os irmãos que provavelmente foram violados também. Venham para a fonte do perdão, inaugurada por Jesus. Deixe que as minhas palavras sejam sua porta de entrada: Eu perdoo vocês.

A minha montanha de pecados contra um Deus santo tornam insignificante o montículo de terra do que vocês praticaram contra mim. Eu leio as palavras de Jesus sobre o servo impiedoso e compreendo: “Então o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?” (Mateus 18:32-33).

Se eu realmente, realmente acredito no Jesus nú pendurado na cruz, que carregou toda a minha vergonha, o meu pecado e a minha lama, então eu preciso acreditar que o sacrifício dEle é suficiente para vocês também. A misericórdia dEle acende em mim profunda misericórdia por vocês.

Este carinho, esta dor que eu sinto por vocês é algo estranho. Eu anseio vê-los livres das memórias, do abuso que vocês praticaram e do abuso dos quais foram vítimas. Eu não tenho soluções inteligentes ou posso arcar com os anos de terapia necessários para erradicar a dor. Tudo o que eu tenho é o amoroso Jesus. Tudo o que eu tenho é a minha vida restaurada. Tudo o que eu tenho é o meu testemunho. Tudo o que eu tenho é a certeza de que está tudo bem. Eu sou loucamente amada pelo meu Criador. Eu fui sarada. Eu vivo uma vida de alegria verdadeiramente impossível.

Eu estou irada. Mas a minha raiva muda de foco quando eu percebo que a arma mais poderosa que Satanás tem é a molestação sexual. Eu estou irada com os poderes das trevas que abrem feridas profundas, dolorosas e assustadoras por meio de pornografia, de tráfico sexual, de abuso sexual e de vício sexual. Eu fico enfurecida porque ele tem conseguido roubar, matar e destruir tantas vidas.

Isto precisa parar. Por mim. Por vocês. Por nós.

Satanás, esses meninos, que hoje são homens, não pertencem a você. Satanás, você não tem permissão para ter vitória nesta área. Jesus triunfa sobre suas obras sujas. O que você alegremente aplaudiu no escuro, Jesus audaciosamente cura na luz.Você não pode e não irá vencer. A luz sempre, sempre, sempre dissipa as trevas. Sempre. Seus dias estão contados, e os seguidores de Jesus estão ENOJADOS das suas armadilhas sexuais contra a humanidade.

Nós nos levantamos para a cura. Nos levantamos na força de Jesus por amor a futuras vidas radicalmente salvas. Nós, que conhecemos a redenção, estamos cansados de nos atolarmos num passado sofrido. Em contrapartida, agora nos LEVANTAMOS. Nós dançaremos. Entregaremos nossas vidas curadas para resgatar almas das trevas. O que Satanás (e até vocês, irmãos) pretendeu para o mal, Deus fez uma reviravolta santa. Nós, que éramos desesperadamente carentes de resgate, agora somos agentes de salvação, de reconciliação e de perdão.

Ah, que vocês experimentem esta nova, nova vida que Jesus oferece a vocês, irmãos do sobrenome. Eu os convido para esta caminhada. E se, pela graça transformadora de Deus, algum dia nos encontrarmos debaixo das altas árvores cujas folhas estão sempre verdes, eu quero abraçá-los. Eu orarei por vocês. Eu chorarei. Eu direi palavras de perdão. Eu os convidarei para a família dos bagunçados-porém-redimidos.

Debaixo da doce e gloriosa luz de Jesus,
Mary, não mais com 5 anos, agora amada integralmente

P.S. Se você está lendo esta carta, e você tem a mesma história que esses dois irmãos, por favor permita que esta mensagem fale fundo no seu coração. O Deus que foi pendurado nú oferece a você uma saída. Suas mãos com cicatrizes são as mãos de vitória, de perdão e de luz. Estenda as mãos para Ele. Aquele que se inclina sobre a terra está chamando por você.

P.P.S. Se você está lendo esta carta e você é a criança debaixo das árvores, considere escrever uma carta. Neste momento, eu posso dizer que a catarse é uma bênção e a entrada para a família de Jesus é a consequência.

Tradução e publicação feita com a devida autorização da autora.
Fonte: http://www.marydemuth.com/how-do-you-forgive-a-sexual-abuser-by-writing-a-letter/

segunda-feira, 27 de maio de 2013

3 anos e 8 meses de Nicole!

Comecei a escrever o post abaixo há mais de 20 dias, mas não consegui terminá-lo no dia e só estou voltando hoje para terminá-lo. :-(

Apesar de estar me corroendo de culpa por tê-lo deixado inacabado, o que me consola é o provérbio "antes tarde do que nunca". Acrescento que minha lista de temas para postar aqui no blog só aumenta a cada dia... e o que me falta é tempo para conseguir escrever sobre tudo o que quero!

====*====
Com uma semana de atraso (06/05), mas cá estou para contar algumas novidades que selecionei dos últimos 4 meses de vida de minha primogênita.


Para começar, os últimos meses foram cheios de novidades para a Nicole!

Dama de honra
A primeira novidade para ela foi ter sido dama de honra no casamento do meu irmão. E para a nossa surpresa, ela entrou direitinho ao lado do primo! Não tivemos ensaios antes para ela poder praticar e eu estava receosa de que ela fosse se recusar na hora H, mas para ajudar a prepará-la para o que aconteceria no dia, recorri ao youtube e juntas vimos vídeos de outras damas e pagens entrando em casamentos. Deu certo!

Eu escolhi colocar a fotinho à direita para contar que, pouco tempo após ela e o primo entrarem com as alianças, ela começou a acenar para mim que estava com vontade de fazer xixi. Tive de sair com ela para ir ao banheiro no meio da cerimônia! A foto mostra bem como ela me mandou a mensagem, hehe.

Aulas de balé
A outra novidade é que há dois meses ela iniciou suas aulas de balé num estúdio de dança aqui perto de casa. Ela saiu da primeira aula dizendo que não tinha gostado, talvez porque tenha se sentido constrangida de ser a mais nova e mais baixinha da turma. Neste dia só tinha ela e mais duas meninas de 5 anos! Eu pedi a ela que fosse em mais uma aula pelo menos, para a gente avaliar se valia a pena ela continuar indo. Da segunda aula ela já saiu muito mais feliz e assim continuou, intercalando entre episódios de "altos" e "baixos".

Um dos "baixos" foi na aula antes da viagem de uma semana que eu e meu marido fizemos sem as meninas. Do lado de fora eu pude ouvi-la chorando durante a aula. Depois que a aula terminou a professora me chamou para conversar e explicou que ela chamou a atenção da Nicole (por não estar pulando no ritmo das palmas) e que ela começou a chorar, se recusando a participar dos exercícios até o fim da aula. A Nicole olhou para mim com aquela carinha de chateada e disse: "Mamãe, eu estou cansada". E ela fica mesmo, segundas-feiras são os dias mais cansativos para ela.

O outro "baixo" foi na aula seguinte ao episódio anterior. Meu marido e eu estávamos fora e as meninas ficaram uma semana sob os cuidados da vovó. A professora não falou nada para a vovó no dia, mas me contou na semana seguinte que a Nicole não quis participar da aula, ficou apenas sentada assistindo, e que ela preferiu não insistir por saber que a recusa dela poderia ser reflexo da nossa ausência. Eu acho que teve mais a ver com o sentimento de inferioridade da aula anterior, mas não descarto a possibilidade que a professora trouxe e achei que ela agiu bem em deixar a Nicole à vontade.


A partir da aula seguinte, porém, tudo transcorreu bem. Ela voltou a entrar e sair animada das aulas e até recebeu elogios da professora de que estava mais solta na aula e dançando como uma bailarina. Hoje (06/05), em homenagem ao dia das mães, a escola ofereceu uma "aula aberta" para as mães poderem assistir. Tirei muitas fotos da minha bailarina fazendo os exercícios e dançando em aula. Amei!!


Hábito de chupar dedo
A Nicole chupa dedo desde os 6 meses de idade. Aconteceu assim: eu tirei a chupeta e ela encontrou o dedo. Eu nunca liguei muito porque a regra era que ela só poderia chupá-lo na cama, quando fosse dormir. Porém, aos poucos fui baixando a guarda e acabei permitindo que ela o chupasse também quando estivesse vendo desenho na TV ou no ipad. E advinhe? Agora chupar o dedo virou praticamente uma constante para ela, como o problema de roer unhas que ela teve no ano passado (a história toda você pode ler no último update: 3 anos e 4 meses de Nicole!). Ela o faz no automático, sem perceber. Quando se dá conta, o dedão já está dentro da boca! E quem é mãe sabe como é cansativo ficar repetindo a mesma frase o dia todo (no meu caso: "Nicole, please stop sucking your thumb!"). É totalmente contraproducente e mexe com os meus nervos. Esse exemplo mostra claramente que, quando se trata de estabelecer padrões para os nossos filhos, é infinitamente melhor "pagar à vista" do que "a prazo". O post Eduque, não reeduque! fala um pouquinho sobre isso. Eu fiquei desatenta, gradativamente deixei que as circunstâncias baixassem meu padrão e, agora que nos demos conta de onde fomos parar, nós - eu, ela e meu marido! - estamos pagando o árduo preço de erradicar um mau hábito.

Minha estratégia recente tem sido a perda de privilégios, no caso o que ela mais gosta de fazer: ver desenho. Hoje mesmo (06/05) ela está de castigo. Fizemos o combinado que cada vez que eu visse com o dedo na boca ela perderia o privilégio de ver desenho por um dia. É preciso sempre lembrá-la do acordo. E hoje aconteceu duas vezes, quase que seguidas. Portanto, ela só poderá reaver o direito de ver desenho novamente na quarta-feira. Olha, não é fácil manter a firmeza, viu! Ela chorou tão doída hoje quando a informei de que ela tinha perdido o privilégio. Meu coração ficou moído de ouvi-la dizer aos prantos: "Sorry, mommy, I won't do that again. I want to watch TV". Sei que é uma coisa tão boba e confesso que às vezes me sinto "má" de negar a ela o pedido, mas sei que não é maldade. É amor. Já amoleci outras vezes e vi o que aconteceu: ela tornou a chupar o dedo e minha palavra perdeu a credibilidade. Por isso, por AMOR à minha filha, ao seu futuro e à formação do seu caráter, eu olho-a nos olhos com todo o carinho que tem dentro do meu peito e digo: "I forgive you, honey, but you need to learn this lesson. You will only watch cartoon again on ___". Quem disse que ser mãe era moleza??

Sim, por amor a Deus e também a ela, eu preciso fazer valer a minha palavra! Se eu não a amasse tanto, deixaria passar... Ao discipliná-la, meu marido e eu precisamos constantemente nos lembrar que o nosso compromisso não é com o seu choro de agora e que nossa missão, como pais, não é evitar a todo custo que ela se entristeça. Nosso compromisso é com a pessoa que Deus a criou para ser. E o mais lindo é ver como Deus usa isso para nos moldar e aperfeiçoar também, além de confortar nossos corações com esperança e paz inexplicáveis. Creio que o sofrimento (dela e meu!) faz parte do crescimento (o nosso!). Como por exemplo hoje, depois daquela choradeira toda inicial, ela veio perguntar algumas vezes ao longo do dia se já poderia ver TV agora. Eu expliquei que ainda não, que ela ficaria dois dias sem desenho. Mostrei com os dedos como era feita a contagem (hoje é 1, amanhã é 2, no dia 3 pode). Ela suspirou triste, mas demonstrou entender e estava mais conformada. Sem dúvidas, uma lição de paciência também!

Amadurecimento emocional
Queria comentar neste post uma situação que nos ocorreu há poucos dias, mas antes preciso explicar algo. Minhas filhas têm diferentes cor de olhos - a Nicole tem olhos castanhos (como o pai) e a Alícia tem olhos azuis esverdeado (como eu). Desde que a Alícia nasceu e as pessoas começaram a reparar na cor dos olhos dela era muito comum ouvirmos o comentário: "Ai que linda. Olha a cor desses olhos!". Evidentemente as pessoas não falavam isso por mal, mas não percebiam que a Nicole (na época, com seus 2 anos) estava atenta. Muito esperta, ela percebeu que nenhum elogio era dirigido à cor dos olhos dela. E concluiu que ter olhos azuis era o desejável. Para a nossa surpresa, um dia à mesa do jantar ela anunciou para nós que os olhos dela eram azuis como os da mamãe e que os olhos da Alícia eram castanhos como os do papai. E isso se repetiu por algumas vezes, ela sempre insistindo com a questão. Em todas as vezes, meu marido e eu fazíamos questão de dizer a verdade. Para brincar eu dizia que o papai e a Nicky tinham "chocolate-brown eyes" e depois acrescentava "hummmm...". E o papai continuava a brincadeira falando que a mamãe e a Lily tinham "ocean-blue eyes". Fizemos essa brincadeira muitas vezes até ela esquecer o assunto, mas sem saber se a situação estava resolvida ou não para ela.

Para a minha alegria, há poucos dias descobri que ela superou sim a questão de não achar bonita a cor dos seus olhos. Foi assim: Era o nosso momento de leitura e eu estava sentada no tapete da sala ensinando a Alícia enquanto a Nicole "lia" sozinha no sofá. Um dos livros tinha um gatinho de olhos marrons e, como a Alícia está na fase de aprender as cores, pedi para ela apontar onde estavam os olhos do gato e quando ela achou, eu pedi para ela repetir o nome da cor. Poucos minutinhos depois, em outro livro apareceu novamente a foto de um gato - só que este tinha olhos verdes. Eu aproveitei a coincidência e abri novamente o livro anterior para comparar os dois gatos. A Nicole, que estava sentadinha "lendo" mas de ouvidos bem atentos, comenta que o gato x tinha a mesma cor dos olhos da Alícia e da mamãe e o gato y a mesma cor dos olhos dela e do papai. E falou assim, na maior naturalidade, com um sorriso maroto no rosto. Ufa!

Bilinguismo
A Nicole ainda inventa algumas traduções engraçadas (como "the phone is linging" ou "o cachorro está barcando" - frases que ela realmente já disse!) e às vezes mistura os idiomas na mesma frase. Não posso culpá-la porque é muito comum eu fazer o mesmo, mas quando estamos em casa me policio ao máximo para falarmos somente em inglês. Um dia desses a professora dela da igreja me disse que ela tem um inglês bom e eu fiquei muito feliz! Claro, ela comete os mesmos erros que uma criança que aprende inglês como língua nativa comete. Como dizer: "I am getting more bigger". Mas isso a gente releva. :-)

Agora o que eu acho mais curioso e que só reparei recentemente é que, mais do que confusões linguísticas, existem as confusões culturais mesmo, às que dizem respeito ao pensamento por trás da formulação das frases. Por exemplo, um dia meu pai falou com ela por telefone e perguntou: "Nicky, você vai na casa do vovô?". Em vez do habitual "Vou" de qualquer brasileiro, ela respondeu "Sim". Que criança (ou adulto!) brasileiros responde assim? Rsrs. Bem, eu pelo menos achei engraçada essa resposta em português pois não soa natural. As respostas padrão para "Você tem __?", "Você quer ___?", "Você gosta ___?", e assim por diante, sempre é "Tenho", "Quero", "Gosto", etc. E não "Sim"!! E eu também já ouvi a Nicole dizer em português: "Olha aqui, eu vou mostrar você" (sem o "para", tradução literal para o equivalente de "I will show you" em inglês). Uma graça essa minha gringazinha, hehe.

Personalidade
A Nicole é muito ativa fisicamente. Ela ama escalar os móveis, a porta, a janela, enfim, o que puder ser escalado. E ama também pular, correr, dar cambalhota, rolar no chão, chutar a bola, andar de bicicleta... e eu estimulo que ela faça essas coisas. A maioria das coisas que ela já sabe fazer fui eu mesma que ensinei, como pular amarelinha (agora ela já está sabendo pular jogando a pedrinha). Ela aprende rápido e tem uma boa coordenação motora. Faço questão de incluir "educação física" em nosso homeschooling. Primeiro, porque gosto e acho saudável movimentar-se fisicamente e, segundo, porque acho que ela tem potencial para ser atleta. Se ela quiser ir por esse caminho algum dia, essa base de agora vai ajudá-la.

Outra característica da Nicole é que ela é uma criança com grande capacidade de concentração. Parece oposta à característica acima, mas não é. Ela ama folhear os livrinhos e fazer a leitura das imagens. Ela é muito atenta aos detalhes e quer saber todos os porquês. Às vezes ela se cansa de ver só as ilustrações e me pede para ler o livro para ela. Acho que logo logo ela vai estar lendo, apesar de eu estar tentando pegar leve nessa questão da alfabetização (mesmo porque ainda não li nada a respeito disso!). Ela também é muito concentrada quando está na frente de algum filme ou desenho. De verdade, ela fica vidrada. Mal pisca! Os desenhos que ela mais gosta atualmente são: Go Diego Go, Dora Aventureira, Pinky Dinky Doo, Backyardigans e Sid the Science Kid. Ela também gosta de Max & Ruby e Thomas e seus amigos, mas não assiste-os com tanta frequência. Como sabemos que ela tem facilidade com linguagem, às vezes meu marido coloca Pocoyo para ela assistir em espanhol ou em francês. Ela gosta do desafio e ultimamente tem falado "Bonjour" para a gente, rs.

Também acho a Nicole muito imaginativa. Ela gosta de histórias inventadas e de brincadeiras de fantasiar. Hoje mesmo (agora sim, 27/05, rs) ela estava brincando que a minha cama era um foguete que iria levá-la para a lua. Ela gosta de me dar "presentes imaginativos" (ao pé-da-letra mesmo... eu tenho de "pegá-lo" e dizer o que tem dentro do pacote, qualquer coisa que eu inventar na hora, rs). Um dia meu pai entrou na brincadeira dela e deu um presente fictício para ela também. Ela pegou o pacote invisível, fingiu abri-lo e exclamou: "Olha, é uma bicicleta!". Caímos na gargalhada. Outro exemplo de brincadeira criativa dela é à mesa do café da manhã: a cada mordida do pão (ou da panqueca) ela diz o que o pedaço parece (um jacaré, um peixe, um carro, etc).  Um tempo atrás essa onda de fantasiar trouxe situações desagradáveis. Uma amiguinha chamada Nicolly veio brincar em casa e a Nicole fingiu que era a Alícia enquanto a amiguinha era a mamãe. Acredita que ela fez xixi e cocô na calça no meio da sala?? Ela realmente imitou a irmã na época do desfraldamento!!

A Nicole se dá bem com rotina. Quando os dias estão mais bagunçados, ela tem maior dificuldade de obedecer. Claro, como toda criança, ela ainda está aprendendo a esperar e a não repetir a mesma pergunta um monte de vezes, rs. Por exemplo, após o almoço ela sabe que tem 45 minutos de descanso. Nesse tempo ela pode ficar deitada quietinha ouvindo música (se quiser), ou pode ficar vendo livros, desenhando ou pintando, contanto que ela não desça da cama. Há dias em que ela quer que o tempo passe logo (porque sabe que a próxima atividade é usar o ipad!) e me pergunta 'trocentas' vezes: "O alarme já tocou, mãe?". Um exemplo engraçado sobre a rotina diz respeito à nossa alimentação. Em quase toda refeição eu costumo fazer arroz, feijão, carne, legume refogado e salada. Certo dia eu não fiz salada e não é que ela percebeu? Ela olhou para o prato dela e perguntou: "Where's my salad, Mommy?". Hahaha!

Aproveitando, acabei de me lembrar de outro episódio engraçado que minha mãe me contou recentemente e que tem tudo a ver com o perfil da Nicole. Já conversei algumas vezes com ela sobre o cuidado que temos de ter para não jogar lixo no chão, que precisamos cuidar bem das coisas que temos, etc. Acredita que uma vez, quando ela estava com a minha mãe indo fazer uma visita no quarto de uma maternidade, ela viu um papel de salgado no chão do elevador e disse: "Quem jogou isto no chão?". Minha mãe respondeu que não sabia e, para a surpresa geral, ela disse: "As pessoas não pensam...". E agachou para pegar o papel do chão para jogá-lo no lixo! Minha mãe veio me contar depois de queixo caído, rsrs.

Até agora só falei de pontos positivos, mas claro que existem áreas a serem melhoradas também. Às vezes pego a Nicole querendo enganar ou mentir quando não quer fazer algo que eu mandei ela fazer (como lavar as mãos antes de comer ou ir fazer xixi/escovar os dentes). Então eu tenho de ficar em cima para supervisionar. Também já tivemos problema porque ela não quis obedecer outros adultos (na nossa ausência), o que é algo muito chato. Para evitar esses dissabores, meu marido e eu tentamos fazer o combinado antes de sairmos de casa: deixar claro qual é o comportamento que esperamos que ela tenha e qual será a consequência caso ela não obedeça.

Relacionamentos
No geral, a Nicole é uma criança bem relacionada e sabe brincar bem tanto com meninos quanto com meninas. Ela tende a ser afobada (=se desespera facilmente e tende a se exaltar) e mandona (=quer as coisas do seu jeito) e sei que isso pode causar certos problemas, mas o fato de ter uma irmã em casa ajuda muito neste treinamento diário, de ceder em prol do outro (sempre um desafio!).

Tenho visto a Nicole amadurecer na consciência de que precisa ser amável com as pessoas. Vejo como ela se preocupa em ajudar a irmã calçar os sapatos, por exemplo, e isso enche meu coração de alegria. Um dia eu estava na cozinha chorando e conversando com o meu marido enquanto as meninas brincavam na sala. Ela deve ter ouvido eu falando e percebeu que eu estava mal, então foi até o quarto buscar a Nana (sua boneca de dormir) para eu abraçar. Que consolo maravilhoso!

A área de tensão ainda tem sido no "learning time" da Alícia. É muito difícil para a Nicole não ser o centro das atenções. Eu faço perguntas para a Alícia e ela corre na frente para responder, não dando a menor chance para a irmã sequer tentar. Eu estou pegando firme com ela, que ela precisa respeitar a vez da Alícia e esperar a vez dela. O Douglas me deu uma boa ideia ontem que vou tentar aplicar: a de fazer a atividade de modo que a Nicole participe fazendo as perguntas (como se fosse a professora) para a Alícia responder. Muito inteligente esse meu marido... como é que eu não pensei nisso antes? Rsrs.

Outra área tensa no relacionamento com a irmã que desde o início quisemos evitar é não permitir que uma irmã dedure a outra só para vê-la ser disciplinada (porque esta é a tendência natural de qualquer criança, né!). O momento do dia que isto mais "pega" é na hora de dormir porque, como a Alícia não está mais no berço, no início ela desobedecia muito se levantando da cama e pulando para a cama da Nicole. Em vez de dedurar a irmã, ensinamos a Nicole dizer: "Mommy/Daddy, can you come here, please?". Daí já sabemos que a Alícia provavelmente não está mais na cama. É uma frase boa também para substituir "choros inexplicáveis" de criancinhas que tendem a pedir as coisas com aquela voz irritante de choro manhoso, sabe? Tanto meu marido quanto eu somos enfáticos de que não se consegue nada com manha, tem de falar direito.

Homeschooling
Até um ou dois meses atrás, a Nicole ainda dizia que queria ver a Tia Kelly, mas agora parece que ela esqueceu de vez (espero!). Temos feito nossas atividades de homeschooling normalmente quase todo dia, sempre com muita leitura e vivências práticas que fazem parte da vida doméstica comum (arrumação da casa, aguar as plantas, ir ao mercado, cozinhar, aprender a ver as horas, etc.). Fazemos "play dates" com amiguinhas duas a três vezes por mês (quando não mais) e elas têm tido bastante oportunidade de socialização na igreja e nas reuniões de família (além de no balé). Fizemos também uma visita ao museu (mas este assunto vai ficar para outro post!).

Nossa caixa do SONLIGHT (material de homeschooling para trabalhar durante 1 ano) chegou e agora temos muito mais materiais para trabalhar. Eu fiquei impressionada com a qualidade dos livros que eles selecionaram. De verdade! Fiquei com a impressão de que eles realmente pensaram em tudo - matemática, ciências, estudos sociais, geografia, etc. Uau!! Um material melhor do que o outro. Nem consegui ver tudo até agora (porque é muita coisa), mas o que já fizemos foram excelentes!

Veja no vídeo abaixo a Nicole "brincando" com um dos materiais que veio na caixa. Para quem tiver interesse, chama-se Mighty Mind. Vocês vão ver como ele é fantástico.


Para terminar o post, eu queria também indicar os melhores apps para ipad que temos para a idade da Nicole. Sério, se você pensa em homeschool mas teme não ter "qualificação" para isso, seus temores acabarão quando você conhecer (um pouquinho que for!) dos inúmeros recursos à sua disposição. Você só precisa saber procurar e ir testando as versões gratuitas (temos inúmeras instaladas no nosso ipad). Minha gente, tem taaaannta coisa boa pela internet hoje em dia que para seu filho aprender basta você não atrapalhar, rsrs. As crianças aprenderão sozinhas... e brincando!! :-)

FW Deluxe
Endless ABC
ABC Writing
ABC Phonics

Math, age 3-5
Math, age 4-6
Lola's Math
I Spy (Lola)

Eu coloquei apenas recursos visando matemática e alfabetização, mas tem apps de desenho, quebra-cabeça, livros com áudio, músicas.... e muitos muitos outros recursos. Qualquer dia desses peço para meu marido vir escrever um post especialmente sobre isto porque é ele quem encontra esse apps para nós!

Um abraço!
Talita