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Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 19 de junho de 2012

12 meses de Alícia!


No último domingo comemos um bolo para comemorar o aniversário de 1 ano da Alícia, apesar a data do aniversário dela na verdade ser hoje. O último mês foi beeem intenso e parece que já se passaram meses que eu não escrevo no blog!

Rotina e Alimentação
Logo na semana seguinte em que a Alícia completou 11 meses, a rotina dela mudou "completamente" e eu levei um tempo para aceitar o fato e finalmente me acertar com os horários novos. O que aconteceu é que ela não estava mais precisando de uma soneca tão longa de 3 horas pela manhã, o que pra mim foi ruim porque era o tempo que eu tinha de casa em silêncio para poder trabalhar. Fiquei toda enrolada no começo!

Com o tempo nos adaptamos à nova rotina e agora os horários dela estão mais ou menos assim:

6:00 - Acordar, tomar mamadeira
6:30 - Café da manhã com a família
7:00 - Banho (às vezes)
7:30 - Cercadinho no quarto (sozinha)
8:00 - Soneca da manhã (diminuiu para até 2 horas)
10:00 - Almoço
10:30 - Brincadeiras com a mamãe
11:30 - Horário de assistir a desenhos (vou buscar a Nicole)
12:00 - Balanço / Pula-pula (enquanto Nicole almoça)
12:30 - Mamadeira (preparação para a soneca)
13:00 - Soneca da tarde (dura até 2 horas)
15:00 - Cercadão na sala (sozinha)
15:30 - Atividade com a irmã
16:30 - Banho (às vezes)
17:00 - Jantar
17:30 - Irmãs assistem a TV (enquanto ajeito a cozinha)
18:00 - Atividade com o papai
18:30 - Mamadeira
19:00 - Hora de dormir

Agora que ela completou 1 aninho, ela já pode tomar leite de vaca. Gosto de dar leite em pó com prebio1 para não correr o risco dela ficar com o intenstino preso. Em breve também substituiremos a mamadeira pelo copinho de transição. Ela ainda toma uma mamadeira cheia de leite 3 vezes por dia e come fruta 2 vezes quase todos os dias também (no café da manhã e de sobremesa no almoço, ou algumas vezes à tarde após a soneca quando a irmã lancha). Com relação às refeições, ela continua comendo bem. Nessa última semana deu para cuspir quando não queria comer algo (talvez por dor na gengiva, não sei) e, como já mencionei em outros updates, ela tem gradualmente diminuído a quantidade de comida que ingere por refeição (exceto em growth spurts). Sei que isso é normal e por isso não insisto ou caio na besteira de substituir o almoço ou jantar por outro alimento "mais gostoso" (normalmente doce, rs) só pra forçá-la a comer. Sei que isso vira um péssimo hábito e transforma a criança num "picky eater". Salvo dias atípicos, quando estamos fora de casa, por exemplo, as refeições têm horário certo para acontecer e seguimos a seguinte lógica: não quer comer tudo o que coloquei no prato porque não está mais com fome, tudo bem, mas só vai poder comer novamente na próxima refeição - não haverá lanchinhos-substitutos no intervalo.

Doença, Gases e Dentição
As noites do último mês foram bem agitadas. Eu tinha comentado que a Alícia quase não ficava doente, mas o último mês contrariou o que eu disse! Além dos resfriados que foram e voltaram o mês todo e a gengiva que aparentemente não pára de coçar (ela vive com a mão na boca), a Alícia sofre de gases quando come alimentos gordurosos. Eu não gosto de dar, mas quando tem aniversário ou alguma comemoração em família é incrível como tem sempre alguém que quer colocar um pedaço de bolo na boca dela. Eu sou contra; acho que ela não tem idade para isso e vai ter a vida toda pra comer doces, mas sei lá parece que a gente fica mais flexível no segundo filho, porque não consegue mais ficar "em cima" o tempo todo e abre mão de brigar por certas coisas. O fato é que depois quem aguenta chororô de bebê na madrugada são os pais. E por que não dizer também a irmã que divide o quarto com ela e escuta o choro, não é mesmo? A família toda sofre, mas quem sofre mais claro que é a própria criança que fica com gases retidos e prisão de ventre. Isso me chateia muito. Não foram poucas as noites no último mês que ela acordou de madrugada chorando, se contorcendo toda e soltando muitos puns. Dá-lhe simeticona nessas horas!

Na verdade, o cansaço se potencializa quando as duas estão gripadas, porém em períodos alternados. Quando uma está ficando melhorzinha, a outra piora e depois elas invertem. Então parece que eu estou sempre medicando, dando xarope, pingando rinossoro e limpando nariz catarrento! E à noite também fica aquele estresse já que uma irmã tosse, ou acorda chorando porque está toda entupida e não consegue respirar, e acorda a outra, enfim... acho que vocês já conseguem imaginar a cena. = )

O bom disso tudo é que a Alícia finalmente aprendeu a assoar o nariz. Isso facilita muito as coisas! É tão bonitinho. Eu digo "blow" e ela faz aquele barulhinho fofo expulsando ar pelo nariz, hehe. Eu me lembro quando a Nicole também aprendeu a assoar o nariz assim bem novinha. Acho lindo!

Aliás, aqui cabe um outro comentário interessante. Há fases de calmaria em que eu me sinto totalmente "no controle", a vida flui que é uma beleza e parece que estamos dando conta de todas as responsabilidades maravilhosamente bem. Porém, há dias - que às vezes se estendem por semanas - em que eu acho que vou ficar louca (chego a acreditar que já estou!). Em fases assim sinto-me incapaz e fracassada por causa do cansaço do dia, sono interrompido da noite e, às vezes, tempo insuficiente para lazer (pois todo mundo precisa de ócio para espairecer!). Nos dias bons, claro, minha tendência é bancar a poderosa e me gabar que criar filhos não é uma tarefa tão difícil assim. Mas nos dias ruins, é o oposto! Eu chego no fim do dia e digo para o meu marido quando ele chega do trabalho: "Sua vez! Elas são todas suas" e me declaro de folga porque não aguento mais. Estou no meu limite. Ainda bem que eu tenho um marido amoroso, compreensivo, prestativo, trabalhador etc e etc!! Ele realmente é um presente de Deus na minha vida!

Ah, e antes que eu me esqueça de contar: ainda não saíram os dentinhos dela. Há apenas marquinhas brancas na gengiva. = )

Mobilidade e Desenvolvimento Cognitivo
A Nicole andou oficialmente (deu seus primeiros passos sem ajuda) com 1 ano e uns dias. A Alícia eu acho que vai demorar um pouco mais. Ela consegue ficar em pé sem apoio por alguns segundos antes de se desequilibrar, mas parece que não está muito interessada em arriscar. Ela prefere engatinhar porque vai mais rápido, mas gosta muito quando alguém a pega pela mão para ela andar por aí. Fica toda feliz!

Queria aproveitar também para fazer outro comentário e gostaria de saber se outras mães sentem ou já sentiram isso com relação ao segundo filho. Confesso que eu me sinto muitas vezes culpada por não conseguir dar à Alícia toda a atenção que eu dei à Nicole quando bebê. Tenho a sensação de que a Alícia fica carente de atenção/colo de mãe e sofre de "ansiedade de separação" em algumas situações. Não sei se tem a ver com a personalidade dela que é diferente ou se é resultado simplesmente da criação que estou dando que também é diferente já que a Nicole era filha única e estava muito mais acostumada a ficar longos períodos do dia brincando sozinha. A casa ficava em silêncio a maior parte do tempo o e, por isso, havia menos interrupções na rotina ou nos horários da soneca, enfim, era uma vida mais sossegada para ela. Apesar da Alícia ser uma bebê mais serena e bem adaptada (a Nicole já era mais comunicativa e bastante sensível ao ambiente), ela não brinca bem sozinha (com raras exceções) por mais de 30 minutos - enquanto a Nicole nesta idade ficava tranquilamente por 1 hora (ou mais) brincando no cercadinho! Outro ponto que me incomoda é que eu não tenho conseguido ensinar à Alícia tudo o que ensinei à Nicole nesta idade. Mesmo porque o nosso momento de brincadeiras à tarde tem a irmã mais velha presente que, eu diria, "ofusca" um pouco a caçula. Eu tento estimular a Alícia para fazer certas coisas, mas a Nicole muitas vezes "rouba a cena". Se eu incentivo a Alícia a ficar de pé sem se segurar ou a andar de um lado para o outro, a Nicole diz: "Agora eu, mamãe" ou "Olha, mamãe, eu também consigo". Ou mesmo quando estou usando um brinquedinho para ensiná-la algo (o nome dos animais, o som que eles fazem), a Nicole entra em cena e quer fazer também. Claro que eu acho engraçadinho e não fico brava com ela por isso, mas a sensação que eu tenho é que como a gente perde o foco a Alícia não tem tanto a oportunidade de responder aos estímulos como a Nicole teve. Queria dar a "mesma criação" às duas, mas provavelmente é irrealismo meu pensar que isso seja possível. E tento me consolar com o fato de que estou fazendo o meu melhor e de que a Alícia está tendo algo de a mais que a Nicole não teve: uma irmãzinha pra brincar com ela e ensiná-la coisas também.

Apesar disso, estou muito contente que a Alícia já aprendeu seu primeiro sinal. Ela já sabe fazer "não, obrigada" para sinalizar que não quer mais algo. Nos surpreendeu quando ela usou o sinal sozinha primeira vez alguns dias após completar 11 meses! Agora estamos insistindo para que ela aprenda o "por favor" para pedir algo - no momento ela ainda resmunga ou choraminga quando quer uma comida ou brinquedo. É um exercício de paciência e constância, sem dúvida. Preciso repetir muitas vezes e fazer o sinal por ela cada vez até que ela entenda e comece a fazê-lo por conta. E mesmo com o sinal que ela já sabe fazer algumas vezes ela se recusa a usá-lo e volta ao hábito de antes: vira o rosto, cospe ou joga a comida (ou brinquedo) no chão. Quando isto acontece, eu falo "No, that's not how you tell mommy you don't want it. You have to say, "no, thanks" (Não, não é assim que diz para mamãe que você não quer. Você tem de dizer: "não, obrigada".). Eu faço o sinal com a minha mão (falando em voz alta o que ele significa), em seguida faço com a mão dela e só depois sigo retirando o alimento que ela não quer mais. O curioso é que agora a Nicole voltou a fazer os sinais e fingir que é um bebê que não sabe falar, imitando a irmã. Outras vezes ela faz o oposto: imita a mamãe e pega na mão da Alícia para fazer o sinal por ela (como me vê fazendo). Quando ela finge que é um bebê e imita a Alícia eu acho que não tem problema e normalmente brinco de volta (a menos que ela esteja encenando um episódio de birra, claro!), mas quando ela quer mandar eu faço questão de lembrá-la de que a mãe sou eu e explico que ela não pode dar ordens para a irmã porque esta é a minha função. No blog Childwise Chat, a autora apelidou esse comportamento típico de filhos mais velhos de "a síndrome do terceiro pai". Eu acho que tem bem a ver mesmo, pois a Nicole é naturalmente mandona!!

Bem, acho que por hoje é só! Quem quiser ler updates passados, é só clicar num dos links abaixo:

11 meses de Alícia!
10 meses de Alícia!
9 meses de Alícia!
8 meses de Alícia!
7 meses de Alícia!
6 meses de Alícia!
5 meses de Alícia!
4 meses de Alícia!
3 meses de Alícia!
2 meses de Alícia!
40 dias de Alícia!