Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

domingo, 22 de abril de 2012

A importância de ensinar a brincar sozinho

Olá mamães!

Hoje estava pensando neste assunto porque é algo que precisei lembrar a mim mesma, agora com o segundo filho, a Larissa, que aliás já está quase com 2 aninhos!

É nesta idade (na verdade até antes) que começamos a colher muitos dos frutos do que plantamos nos primeiros meses ou ano da vida do nosso bebê. Muitas das coisas que fizemos ou deixamos de fazer quando eles são bebês começam então a comprovar se o que fizemos foi bom ou foi ruim! Às vezes fazer um bebê dormir no colo, balançando, etc, não parece ser tão ruim nos primeiros meses, mas depois que esse bebê está com 1 aninho começamos a nos arrepender quando nossos braços doem ou quando a curiosidade pelo mundo começa a fazer nossos queridos anjinhos testarem muito mais os seus limites! Por isso que o livro Nana Nenê ensina a criarmos nossos filhos dentro do funil (leia mais aqui) - dando liberdade aos poucos para não termos de corrigir tanto depois. Se damos mais limites hoje, amanhã poderemos dar mais liberdade quando nosso filho já estiver maduro para ter essa liberdade. Se damos muita liberdade hoje, poderemos ter problemas mais sérios amanhã, quando decidirmos que precisam de mais limites! Precisamos ensinar hoje pensando no amanhã!

Como estava dizendo, lembrei disso tudo outra vez com a Larissa. Com o Tiago, seguimos o conselho do Nana Nenê em ensinar a brincar sozinho, ou independente. Ter o tempo de "cercadinho" onde o bebê brinca sozinho por um tempinho (se quiser ler mais sobre o tempo de cercadinho, ou brincar independente, clique no marcador "cercadinho"), depois passando a ser tempo no quarto, que chamamos de "quiet time" ou "horário silencioso". Com o primeiro filho sinto que isso é mais fácil, pois não é possível dar atenção o tempo todo para ele ou ela (como disse a Talita neste update). Então acabam aprendendo a brincar sozinho às vezes, mesmo que não haja um tempo designado para isso. Porém, sinto que com o segundo filho exige uma atitude pró-ativa da mãe e do pai em realmente fazer algo pensando nos frutos do futuro. Digo isso porque o segundo filho tem o mais velho/velha para brincar junto, o que é maravilhoso! É muito bom ter alguém com quem seu filho possa brincar em casa, o tempo todo. O Tiago (4 anos) e a Larissa (quase 2 aninhos) se dão muito bem e amam brincar juntos! Ela já cresceu com ele sempre presente então ela está acostumada a estar sempre com alguém pra brincar, principalmente porque aqui nos EUA o Tiago só vai a escola 2x por semana, e neste momento eu e ela temos nosso tempo juntas. Por isso nunca senti a NECESSIDADE de designar um tempo para ela brincar sozinha.

Porém, quando a rotina aqui em casa mudou, começamos a ver que falhamos nisso. Meu marido começou a ficar com a Larissa em casa enquanto eu trabalhava, só ele e ela. Ele está fazendo MBA então às vezes precisa estudar ou fazer lição de casa e a Larissa não deixava ele fazer NADA. Ela exige atenção o tempo inteiro e não sossega até que alguém esteja brincando com ela, dando 100% de atenção a ela. Isso começou a ser um problema! Quando comentei com minha cunhada (que foi minha maior inspiração a ler e conhecer o material dos Ezzos e aplicar com meus próprios filhos) que a Larissa não deixava o Marcos fazer nada, ela me lembrou da importância de ensinar a brincar sozinho. Hoje comecei a colocar isso em prática, então ainda coloco um update aqui sobre como o processo será, mas preciso muito ser pró-ativa nesse sentido agora! Claro que brincamos com ela e temos tempo de qualidade com ela, mas sabemos que é muito importante a criança saber brincar sozinha também, usar a criatividade e a imaginação e saber se concentrar numa atividade ou brinquedo.

Normalmente nosso mais velho tem "quiet time" após o almoço, que seria o horário da soneca que ele não tira mais. Mamães, não tenho como expressar a importância desse horário silencioso. Quando nossos bebês crescem e não precisam mais de soneca (dependendo da criança isso pode acontecer perto dos 3 aninhos, às vezes mais tarde) parabenizamos nossos filhos por terem crescido tanto e por poderem substituir o tempo da soneca pelo horário silencioso, um momento em que eles podem brincar no quarto com os brinquedos, ver livrinhos, etc. O Tiago sabe que neste momento do dia ele não pode sair do quarto a não ser que seja para ir no banheiro e não pode fazer muito barulho (pra não acordar a Larissa). Hoje, ao invés de colocar a Larissa para tirar uma soneca depois do almoço, dei a ela o seu próprio "quiet time" igual ao irmãozinho. Como ela gosta muito de imitá-lo, achei que seria mais fácil ela fazer ao mesmo tempo que ele. Falei pra ela, "agora o Tiago vai ter quiet time no quarto dele e a Lala no quarto dela!". Dei um livro de colorir pra cada um e falei pra ela ficar no quarto dela. Ela queria ficar saindo, mas fiquei lembrando-a de que agora era hora dela ficar no quarto dela, e o Tiago no dele. Quando ela finalmente ficou, esperei um pouco e, antes de se tornar algo "ruim" pra ela já entrei falando "pronto! Agora está na hora da Lala nanar" e coloquei-a no berço. Aos poucos vou estendendo esse momento dela brincar sozinha e de repente quando estiver acostumada eu troco para outro horário do dia. Vamos ver!

E você, como ensinou seu filho/filha a ter tempo de brincar independente?


sexta-feira, 20 de abril de 2012

10 meses de Alícia!

A Alícia completou seus 10 meses de vida ontem e vim postar sobre as novidades do último mês!


Rotina
À medida que a Alícia foi ganhando mobilidade e esticando o tempo acordada entre as refeições, eu comecei a perceber que estava na hora de organizar melhor as nossas atividades durante o dia. Vi que eu estava sendo flexível demais com a rotina e eu não estava satisfeita em ter de improvisar tanto, tendo de pensar de última hora o que ela deveria fazer naquele momento. Tenho o privilégio de trabalhar de casa (do meu home office) para poder ficar com as meninas, mas confesso que conciliar tantos pensamentos e tarefas simultaneamente é uma tarefa dificílima!


Então, avaliando a situação nas últimas semanas cheguei à conclusão de que precisava elaborar um novo plano escrito, para estruturar melhor o dia, e fixá-lo na geladeira para consultas rápidas. Eis ao lado como ficou! Para você que sente que também precisa de um pouco mais de organização no seu dia, essa é uma dica muito prática. Aliás, recomendo a leitura do livro "A Pessoa Com Propósito" de Kevin McCarthy, pois a ajudará a manejar melhor o seu tempo.

É claro que não consigo ser 100% fiel a este "Dia Ideal" o tempo todo, mas pelo menos eu tenho um parâmetro a ser seguido e isso é muito útil. Me ajuda a ficar dentro do objetivo que tracei para a minha família e, principalmente, simplifica as decisões que tenho de tomar durante o dia. Por exemplo, depois que a Alícia faz uma refeição e preciso decidir qual será a próxima atividade, não preciso mais pensar com os meus botões se ela já brincou no balanço hoje ou a quanto tempo de TV ela já assistiu. Com o plano no papel, fica mais fácil fazer a transição entre as atividades e me permite espaço no cérebro para tomar outras decisões com mais clareza. Ajuda também na comunicação com o meu marido (e também com a pessoa que me ajuda com os serviços domésticos) já que a informação fica acessível a todos da casa.

Sono
Com o meu novo plano escrito, até mais ou menos a metade do mês, ela continuou tirando três sonecas por dia. A primeira bem longa (até 3 horas) e as outras duas mais curtas (até 1 hora cada). Porém, em alguns dias ela estendia a segunda soneca em até 30 minutos e, assim, estamos no processo de eliminar a última soneca do fim da tarde. Eu diria que hoje ela ainda precisa dessa última soneca somente alguns dias por semana (talvez 2 ou 3) e a tendência é isso ser diminuído até ser eliminado. Se não me engano, o livro "Além do Nana Nenê" estabelece que esta terceira soneca é eliminada entre o 8º. e 10º. mês de vida. Por isso, acredito que estamos caminhando conforme o esperado!

O sono noturno permanece igual, com exceções ocasionais de acordar de madrugada quando doente (como aconteceu este mês, conto logo abaixo) ou de demorar mais para dormir porque aprendeu a levantar sozinha. Os primeiros dois dias da nova habilidade foram uma luta. Eu tinha de voltar no quarto várias vezes para deitá-la novamente (porque ela tinha aprendido a sentar/ficar de pé mas não a voltar a sentar/deitar)! É óbvio que ela não gostava e começava a chorar porque queria ficar de pé ou que eu a pegasse no colo em vez de ficar quietinha deitada. Me certifiquei de que não havia nenhum outro motivo para o choro e deixei-a chorar (CIO). Quando tudo ficou em silêncio, alguns minutos depois, entrei no quarto e encontrei-a dormindo sentada. Morrendo de sono e não queria se render.... vê se pode?!

Alimentação
No último post contei como foi o processo de desmame com a Alícia. Fiz uma transição gradual durante todo o último mês, substituindo uma mamada ao dia por leite industrializado na mamadeira. Porém, hoje admito que me precipitei ao substituir as outras duas mamadas ao mesmo tempo, não permitindo ao meu corpo tempo suficiente para se adaptar a tanta mudança. O resultado foi ruim. Pra mim, não para a Alícia. Fiquei com as mamas empedradas e muito doloridas! E depois de uns 2-3 dias, ainda que eu tentasse voltá-la ao peito na hora habitual de tomar o leite para esvaziá-lo, ela não queria mais - já tinha se acostumado à mamadeira, hehe. Como minha bombinha elétrica estava emprestada, eu tive de apelar para a ordenha manual mesmo. Ufa, que trabalheira! Foram necessários alguns dias de massagens localizadas e muito desconforto para realmente pôr um fim ao problema do empedramento das mamas.

Nesse último mês, percebi que no geral houve uma redução na ingestão de alimentos e líquidos. Faço uma certa quantidade de papinhas (geralmente dois sabores) e congelo em potinhos, por isso sei que ela não está mais ingerindo a mesma quantidade de sólidos que antes. Não é sempre, mas no geral percebo que ela começa a perder o interesse depois de comer 2/3 da quantidade habitual. Sei que ela não quer mais quando começa a bater a mão na colher, não abre a boca ou então vira o rosto com um resmungo. Tenho tentado ensiná-la a fazer o sinal de "não, obrigada" para comunicar quando está satisfeita (no nosso caso, usamos um sinal adaptado: bater a mão na cabeça enquanto eu articulo as palavras para ela). O consumo de leite também deu uma reduzida e como sempre havia sobra (e desperdício) comecei a prepará-lo em menor quantidade.

Atividades
Refletindo nos últimos dias, tenho pensado no equívoco que é pensar que o período de adaptação do recém-chegado bebê ao seio familiar passa após seus três primeiros meses de vida. Acredito que, na realidade, o primeiro ano todo é um período de mudanças e constantes adaptações! Pelo menos é assim que tenho sentido, quando começo a dominar uma fase e a me acostumar com ela, logo vem um impulso de crescimento ou alguma mudança no desenvolvimento físico, cognitivo, etc. que me obriga a fazer mudanças na rotina para me adaptar à nova fase.

Atualmente, a Alícia ganhou mobilidade... e isso acendeu algumas luzinhas vermelhas de "alerta" dentro de mim. Como já disse em outras postagens, desde os primeiros meses treinei-a para ter alguns períodos de "brincar sozinha" ou "brincar independente" durante o dia - grande parte das vezes dentro do cercadinho e, para evitar situações de choro e/ou conflito, dentro do quarto dela com as portas fechadas (ela se concentra melhor sem ninguém por perto). Hoje em dia, faço questão de deixar a janela aberta e uso-a para secretamente monitorá-la, hehe. Na verdade, sinto muita falta de uma babá eletrônica com vídeo! Com a Nicole também não tivemos, mas compramos pela internet (da China, acho) uma câmera de segurança que podia ser conectada à TV, então era muito cômodo poder monitorá-la durante o horário da soneca (porque era possível ver a imagem mesmo no escuro) e também durante esses momentos de brincar independente. Mas a câmera caiu no chão e o sinal ficou muito chiado e, infelizmente, acabamos deixando pra lá e não compramos outra!

Enfim, o ponto é que além do momento de brincar independente dentro do cercadinho, a luz de alerta que acendeu dentro de mim foi a necessidade de introduzir ao dia da Alícia uma outra modalidade de brincar independente: o blanket time, que vou chamar de "brincar no tapete". Eu vejo essa atividade como um treinamento que ajudará a criança a respeitar os limites (ainda que invisíveis) e obedecer a sua voz de comando. Também tem a ver com o conceito de educação diretiva: a prática de prever situações de conflito no futuro e preparar-se para elas, direcionando a criança para o que você espera que ela faça. A educação restritiva é justamente o contrário: esperar a criança errar e ficar falando "não" para tudo, o tempo todo. 

Começamos há pouco tempo, então por enquanto o tempo de "brincar no tapete" dura no máximo 10 min (comigo perto, voltando-a para ele toda vez que ela tenta engatinhar para fora, rs). Ela já está começando a entender as regras do jogo, mas eu preciso ter paciência e ser persistente. Com a Nicole eu desisti depois de um tempo, vi que estava dando trabalho demais e larguei mão. Mas desta vez pretendo insistir mais com o treinamento porque depois que a Nicole ficou mais velha vi que fez falta!

Doença
Fazia muito tempo que a Alícia não ficava doente. Eu estava até estranhando porque lembro como foi com a Nicole. Ela ficava resfriada pelo menos uma vez por mês e chegava a ficar uma semana inteira sem comer direito por causa da inflamação na garganta. Pois no início desta semana a Alícia começou a espirrar! Daí começou a ficar entupida, teve febre, ficou chorona e hoje já está na fase da tosse. Eu a mediquei com paracetamol para bebê, tenho usado rinossoro spray, desentupo o nariz dela com frequência e tento fazer inalação uma a duas vezes ao dia (ela não gosta nem um pouco, chora o tempo todo tentado tirar o bocal do rosto dela). Espero que ela melhore logo, pois é muito ruim vê-la assim.

Até as novidades do mês que vem, um abraço!