Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sábado, 28 de janeiro de 2012

Para o meu filho...

Olá queridas mamães,

Aproveitando os posts da Talita sobre o livro Pastoreando o Coração da Criança, queria compartilhar uma cartinha que fiz para o meu filho estes dias. Como mãe, meu maior desejo é trabalhar no seu coração para que a Palavra de Deus esteja sempre moldando, ensinando, e inspirando tudo o que ele é e será. Cada dia aprendo um pouco mais sobre o coração do meu pequeno, que já está com 4 anos! Quanto mais vejo tudo o que está la dentro, mais meu desejo de aprender e de estar cheia da Palavra de Deus aumenta! Quero poder guiar o Tiago com sabedoria, encher os pensamentos dele com o que é verdadeiro e prepará-lo para impactar o mundo! Esta cartinha fluiu desta minha vontade!

Para o meu querido filho,

Hoje você me lembrou mais uma vez do quão especial é o coração que Deus te deu. Um coração sensível, um coração que sente muito e é profundamente comovido por tudo. Desde bebezinho já pude perceber que seu coração era especial. Músicas tristes te deixavam triste e, mesmo antes de saber falar, já me mostrou que as melodias mexiam muito com seu coração.

Sei que Deus vai usar seu coração sensível para impactar este mundo, sabe por que? O coração de Deus também é sensível, e existem muitos corações doendo neste mundo porque não conhecem a esperança e a redenção que há em Jesus. Isso entristece muito a Deus, e deve nos entristecer também. Quando temos um coração sensível, nos sentimos impelidos a ajudar! E Deus pode usar esta paixão em ajudar de forma grandiosa!

Porém, filho, você deve sempre se lembrar de que um coração sensível não precisa ser um coração fraco. Você não deve permitir que as dificuldades, as provações e as dores desta vida tirem sua coragem e a sua força. Um coração sensível é uma ferramenta poderosa nas mãos de Deus quando é cheio do Seu amor, Sua força e Seu poder. Você pode controlar o seu coração controlando os seus pensamentos, e o Teu Criador já te deu tudo o que você precisa para ter pensamentos positivos, impactantes, cheios de poder e de esperança (2 Tim. 1:7). Ele te deu promessas que estão apenas esperando serem possuidas por um coração que crê (2 Pedro 1:3-4). Ele é tudo o que você precisa (Salmo 34:10) e sempre será por você e não contra você (Rom. 8:31). O poder Dele se aperfeiçoa na sua fraqueza (2 Cor. 12:9).

Hoje você chorou por causa de um filme onde um robô deu a sua vida para que as pessoas que ele amava não precisassem morrer. Isso quebrou o seu coração. Tiago, meu maior desejo é que algum dia você venha a chorar ao perceber que o Deus do universo te ama tanto que entregou a vida do Seu próprio Filho para que você fosse livre, para que pudesse ter o poder de Deus vivendo em você, e para que vivesse uma vida cheia de propósito neste mundo. Deixe com que o Seu amor quebrante o seu coração, mas deixe com que o Seu poder te mova a viver com força e paixão a fim de resgatar o coração de pessoas que não tem a mesma esperança.

Eu te amo muito e não vejo a hora de ver tudo o que Deus fará em você e através de você! Conte sempre com meu amor e minha mão, e conte sempre com Seu Pai celeste porque Ele te ama mais do que você pode imaginar (Rom. 8:38). Não deixe nada te desanimar ou te fazer cair. A vida com Deus vale a pena ser vivida sempre. A vida sem Deus é sem propósito e perdida. Se você amar a Deus, Ele promete fazer tudo, bom ou ruim, feliz ou triste, ser transformado para o seu bem (Rom. 8:28)! Nada jamais poderá te abalar se você estiver firme no Seu amor (Rom. 8:31). Seja corajoso, seja forte, seja sensível a tudo que quebra o coração de Deus, viva com propósito!

Te amo muito!

Mamãe

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pastoreando o coração - Parte 5 - Da infância à pré-escola


Olá, este é a parte 5 do resumo do livro "Pastoreando o coração da Criança", de Tedd Tripp. Para cada fase da vida da criança, da infância à adolescência, o autor propõe objetivos e procedimentos de treinamento específicos. No post de hoje, veremos especificamente quais são esses objetivos e procedimentos de treinamento para a primeira fase - de 0 a 4 anos!

Para ler os posts anteriores, clique nos links a seguir: Fundamentos, Objetivos e Métodos, Comunicação e Vara e Consciência.

Capítulos 14 e 15 - Da infância à pré-escola

BASE BÍBLICA APRESENTADA:
Efésios 6:2-3
– Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.

Objetivos de treinamento
Para Tripp, a primeira fase de treinamento vai do nascimento aos 4 ou 5 anos de idade. O principal objetivo para esse período é a submissão aos pais e outras autoridades (honrar e obedecer), que se traduze, dentre outros, na habilidade de expressar seus pensamentos de maneira amável e respeitosa (não com imperativos).

Para que tal objetivo seja alcançado, é importante que os pais não gritem com os filhos tampouco os tornem seus escravos. Tripp defende que sejamos respeitosos e corteses com eles, pois a honra é resultado de dois fatores: ensino e exemplo. Outra recomendação do autor é que se lide com este ensino (da obediência e honra às autoridades) logo nos primeiros anos de vida, pois adolescentes respeitosos se desenvolvem aos 2, 3, 4 ou 5 anos e não aos 13, 14, 15 ou 16!

Mas o que é obediência?
Nas palavras de Tripp, obediência é submissão voluntária à autoridade e ela deve ser SEM DESAFIO, SEM DESCULPA E SEM DEMORA. Obedecer significa fazer coisas que não quer fazer. Ele nos incentiva a perseverar até que as lições de submissão sejam aprendidas e lembra que, diferente do que se pode pensar, não é glória deixar passar ofensas desse tipo (desobediência). Ao permitir a desobedência, os pais estão treinando os filhos a desobedecer.

E o apelo à autoridade, deve ser permitido?
Sim! Um pai sábio exercita sua sensibilidade às necessidades e desejos dos filhos enquanto os orienta porque ele imita a autoridade divina que é amável.

Qual a importância do obedecer no pastorear o coração da criança?
Ensinar a submissão é ensinar o filho a confiar em Deus em vez de confiar no "eu" que lhe diz para não obedecer ou se submeter. Ela precisará buscar ajuda e força nEle. O evangelho torna-se irrelevante para a criança egoísta de quem não se exige que faça o que não queira e sem valor para aquela que ouviu durante toda a vida o quanto é uma pessoa maravilhosa. Tripp reflete que ao conhecermos nossa resistência inata à autoridade, nos deparamos com a nossa própria incapacidade de fazer o que Deus ordenou. Somos confrontados com nossa necessidade da graça e do poder de Deus através de Cristo. Submissão genuína produz bom fruto!

Treinar o filho para fazer o que deve independente de como se sente prepara-o para ser uma pessoa que vive por princípios e não por sentimentos ou impulsos, pois não pode confiar em si mesmo (julgar entre o certo e o errado). Não perca tempo tentando confeitar a submissão para torná-la digerível. Obedecer somente quando faz sentido não é submissão, é acordo.

Procedimentos de treinamento
Para os pais, ensinar os filhos a estarem sob autoridade significa estar preparado a disciplinar toda desobediência. Nos primeiros anos da infância, a vara é primária porque a criança não dá valor a palavras apenas. Quando usar a vara? Quando você deu uma ordem que ela ouviu e tinha capacidade de entender, mas não obedeceu sem desafio, sem desculpa ou sem demora. Tripp é bem enfático quando diz que se você aceita o desafio, a demora ou as desculpas, você está treinando seus filhos a manipularem autoridades. Ele acredita que você não deve avisar com antecedência ou perguntar se se eles querem apanhar. Para ele, seus filhos precisam entender que, ao falar pela primeira vez, você falou pela última vez. Como usar a vara? Balanceando firmeza, amabilidade e mansidão. Buscando e focalizando as questões do coração.

Seguem algumas dicas muito úteis de como disciplinar com a vara.

1. Vá para um lugar reservado, mostre-lhe respeito.
2. Diga-lhe especificamente o que fez ou deixou de fazer.
3. Assegure-se da compreensão da criança quanto ao que fez.
4. Lembre seu filho que a função da vara é restaurá-lo ao lugar onde Deus prometeu a bênção.
5. Diga-lhe quantas varadas ele receberá (mostra que a situação está sob controle).
6. Coloque a criança no colo (isso põe a disciplina no contexto do seu relacionamento físico) e se a roupa for grossa, remova-a (mas volte a vesti-la imediatamente após ser disciplinada).
7. Depois abrace-a, diga o quanto a ama e que causa-lhe tristeza bater-lhe e como você espera não ter de fazê-lo novamente. O objetivo é a total restauração - verifique seu espírito e o dele. Se a disciplina não produziu uma colheita de paz e justiça, ela não está terminada.
8. Ore com ele.

Por que usar a vara? Porque Deus a ordenou. O coração é o campo de batalha! Questões para se pensar: Onde seu filho estará daqui a 30 anos se ninguém desafiar sua determinação de fazer o que deseja e quando quer? Que tipo de marido ele será se se recusa a submeter-se ao governo de Deus? Que tipo de empregado ele será se nunca aprender a submeter-se à autoridade de Deus? Onde estarão seus netos daqui a 50 anos se a insensatez atrelada ao coração do seu filho jamais for afugentada? Como verá sua necessidade de perdão e de graça em Cristo se não encarar a rebelião inata de sua natureza e a incapacidade de obedecer a Deus de coração?

Uma dúvida comum é saber quando é que seu filho tem idade suficiente para ser disciplinado. Tripp responde que enquanto seu filho tem idade suficiente para resistir a sua orientação, ele tem idade suficiente para ser disciplinado. Ele acredita que quanto mais você demorar a disciplinar, tanto mais refratária se tornará a obediência. E ele diz ainda que porque o entendimento acontece antes da capacidade de articular, se os pais forem consistentes com a disciplina verão rapidamente que as crianças reagem e a necessidade de disciplina diminui.

Aos pais frustrados com a indisciplina dos filhos, Tripp pergunta: "Será que você é seguidamente confrontado com a desobediência porque a tolera?" e afirma: "Enquanto não estiver disposto a exigir precisão na obediência terá reações relaxadas para com suas orientações".

No caso dos pais, a chave para a disciplina é NÃO fazê-la quando estiverem irados. Se o fizerem, estarão pecando contra Deus e seus filhos! Quando os pais disciplinam com a motivação errada (satisfazer seu próprio senso de justiça), precisam pedir perdão aos filhos! Buscar o perdão dos filhos é diferente de se justificar ou apresentar razões para o pecado.

Além disso, não é sábio disciplinar os filhos em público. Por isso, quando eles são ainda muito pequenos, podemos ter de deixar passar alguma coisa. Ainda sobre essa questão, Tripp admite que estar com outras pessoas quando os filhos estão se comportando mal é muito desconfortável, mas alerta que nunca devemos usá-los para promover nossas convicções e lembra que o objetivo da disciplina não é evangelismo. O objetivo é pastorear nossos filhos! Usá-los para promover suas convicções ofende a dignidade deles e ameaça a integridade do seu relacionamento com eles. Por isso ele dá a dica: "Quando sentir a pressão dos observadores, retire-se da cena. Vá a um lugar privado onde possa atender à necessidade do seu filho sem a pressão da observação pública".

E se nada funciona?
1 - Avaliar se há falhas ou insconsistências naquilo que você está fazendo.
2 - Estar preparado para ser obediente a Deus quer pareça ou não produzir fruto imediatamente.

E se for muito tarde?
1 - Admita a eles que errou ao educá-los.
2 - Busque o perdão deles.
3 - Fale especificamente que mudanças são necessárias em seu comportamento.
4 - Determine como você reagirá à desobediência a partir de agora; assegure-se de que eles entendem e se sentem confortáveis com as mudanças.
5 - Nenhuma nova abordagem tem sucesso se tiver como única finalidade a mudança de seus filhos. Eles resistirão a qualquer coisa que se pareça com manipulação.
6 - Tenha paciência; é uma luta espiritual contra as forças do mal! É mais do que aplicar alguns princípios; ore, busque a ajuda de Deus e espere nEle.

Em última análise, Tripp diz que o foco deve honrar a Deus através da vida em família, e não somente modificar o comportamento dos filhos. O bom comportamento deles será um subproduto do honrar a Deus. É definitivamente muito mais fácil construir a fundação antes de levantar uma casa, mas, graças a Deus, nos lembra Tripp, que jamais nos encontramos em uma situação em que não há um caminho de obediência!!

Até o próximo post, Talita

Confira a parte 6 do resumo clicando em Da escola à pré-adolescência

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

7 meses de Alícia!

Daqui a dois dias minha bebê completa 7 meses de vida. Ô fase gostosa!

Essa fase está tão boa que até vim postar as novidades um pouco mais cedo do que costumo. A Alícia está simplesmente uma delícia, deu um imenso salto de desenvolvimento - dá gargalhadas, conversa, interage, gesticula, fica longos períodos sentada, acorda feliz e sorridente! Os dias têm sido mais fáceis agora (e imagino que só vão melhorar daqui pra frente), tanto em termos de cuidado - já que vestir um bebê que senta é bem menos complicado - como em termos da rotina - já que ela finalmente chegou ao ponto de dormir 10 a 12 horas seguidas toda noite!

Vou explicar com mais detalhes abaixo.

Hora de Comer
A rotina de 4 horas está firmemente estabelecida. No momento ela faz 4 refeições ao dia, sendo 1 refeição sólida (almoço, por volta das 10:30) e 3 refeições líquidas (leite materno). Ela mama ao acordar, às 6:30, à tarde logo após a soneca, por volta das 14:30, e também à noite antes de dormir, aprox. às 18:00 ou 18:30. No almoço eu normalmente dou a papinha (batida ou não ao liquidificador, depende dos alimentos que eu estiver dando) e, em seguida, o suquinho (só dei de laranja lima por enquanto). Até hoje, nos dias em que ela demonstrou que queria comer mais, eu ofereci sobremesa (fruta amassada). Reparei que, por enquanto, ela aceita melhor os alimentos salgados (diferente de minha outra filha que sempre amou frutas). Pretendo começar a oferecer sólidos como complemento em mais 1 ou 2 refeições do dia também (sem substituir a mamada).

Acho curioso que quando sentamos à mesa em família para alguma refeição, a Alícia está sempre interessada em experimentar o que estamos comendo. Aliás, ela abre a boca, bate o braço e dá gritinhos nervosos se não colocamos algo em sua boca também - geralmente damos pedacinhos de pão, mas até grãos de arroz eu já dei uma vez, e ela comeu avidamente! Engraçado que nessa idade a Nicole aceitava bem todos os alimentos - as avós até brincavam que ela era "boa de garfo" - mas não como a Alícia que quer comer até o que não oferecemos! Basta ela ver que estamos mastigando algo que ela fica desesperada para mastigar também!

Os dois vídeos abaixo mostram bem como é que acontece.

Chupando um pedaço de pão no café da manhã
Comendo arroz do prato do papai na janta

Aproveito aqui para destacar que, como fizemos com a Nicole, iremos ensinar linguagem de sinais para a Alícia. E já começamos com o "please" (por favor). Se você ficou curioso(a) e quer saber do que estou falando, leia o post As boas maneiras no cadeirão.

No último post, eu compartilhei dois objetivos que eu tinha para esse mês. O primeiro era eliminar a mamada dos sonhos para que a Alícia tivesse de 10-12 horas ininterruptas de sono. Objetivo alcançado! Falarei logo mais sobre isso (dentro do tema Sono, abaixo). O segundo objetivo era iniciar o treinamento para ela usar o copinho já que ela tinha voltado a recusar a mamadeira. Também alcançado! Aqui preciso fazer um parêntesis para admitir uma gafe terrível, hahah! A minha bebê estava recusando o bico da mamadeira porque ele não era propício mais para a idade dela (era aquela mamadeira com bico pequeno para recém-nascidos). Feio, né? Um baita erro de principiante!! Mas ainda bem que descobri a tempo e que o problema foi facilmente resolvido (eu já tinha outra mamadeira maior - novinha, esperando para ser usada).

Quanto ao treinamento para o uso do copinho infantil, hoje ela já sabe sugar nele bem e, como a Nicole, pegou o jeito depois de poucas tentativas. O segredo, lógico, é a prática. Eu a deitava no puff (para que ficasse apenas um pouco inclinada) e dava o copo com uma pequena quantidade de água para ela segurar e ajudava-a a colocar na boca. Veja a primeira tentativa das duas!

Nicole aprendendo a beber no copinho
Alícia aprendendo a beber no copinho

Dica: Deixe a borrachinha na parte de dentro bico para que só saia líquido se o bebê sugar.

Hora de Brincar
Os momentos acordada da Alícia também estão uma delícia! Ela acorda feliz e fica feliz a maior parte do tempo, inclusive brincando sozinha. Eu procuro estruturar bem as atividades dela para ter variedade de estímulos e otimizar o seu desenvolvimento (físico e mental). Por isso ela tem o momento de ficar no bouncer (pula-pula), de brincar sentada no cercadinho, o momento de ficar de bruço (em preparação para engatinhar, fortalecendo os músculos das costas) num colchão que eu coloco no chão da sala, o momento de ficar no puff e, é claro, os momentos de interação em família, brincando com a irmã, etc. Às vezes passeamos de carrinho pelo bairro e outras vezes ela se senta na cama ao lado da irmã para assistir a DVDs de desenhos infantis (com pouca frequência e durante bem pouco tempo). Sei que crianças ficam hipnotizadas em frente à "caixa luminosa" e, aparentemente, este pode ser um estímulo educativo (dependendo do programa ou desenho). Mas não para essa idade! E, principalmente, não em excesso. Só para deixar registrada a minha opinião: eu acredito que, em termos de desenvolvimento cognitivo, a criança fica muito passiva em frente à TV. Ou seja, por mais educativos que sejam os programas ou as histórias contadas, aprender vendo ou ouvindo não é tão proveitoso quanto aprender fazendo e falando!

Sono
Como citei acima, a Alícia se juntou à irmã nas longas noites de sono! Estou amando a liberdade de ter a noite só pra mim - é bom demais. Esse tempinho é tão especial, posso fazer tantas coisas, principalmente passar mais tempo com o meu marido. Agora estamos curtindo os frutos da dedicação dos primeiros meses, experimentando o gostinho de que tudo VALEU A PENA!

Meu marido colocou as meninas pra dormir uma noite dessas e, ao fechar a porta e sair do quarto delas, disse aliviado: "Thank you, God, for Babywise" (Obrigada, Deus, pelo Nana Nenê). Aliás, uma frase comum aqui em casa é "We love Babywise". = )

As sonecas do dia também estão indo bem, sendo que a primeira é geralmente a mais longa. Ela não consegue ficar o período todo de 2 horas acordada pela manhã e tira uma soneca bem longa até o horário do almoço. Ao todo são 3 sonecas por dia, mas sei que até o 8o ou 9o mês uma será eliminada. Percebi que duração das sonecas dela vai diminuindo a longo do dia, ou seja, a última com frequência tem sido a mais curta de todas (dura somente um ciclo de 40 min.). O meu "termômetro" para saber se a soneca foi ou não longa o suficiente é o humor dela ao acordar. Se a bebê acorda irritadiça ou chorando é porque precisa dormir um pouco mais.

Meu objetivo daqui pra frente é tirar a chupeta. Estou um pouco apreensiva porque sei que ela depende da chupeta para dormir e ainda não estou pronta para iniciar esse processo e levá-lo até o fim. Arrisquei tirar a chupeta em algumas sonecas recentemente e o resultado não foi muito bom. Por isso quero esperar a minha outra filha voltar para a escolinha primeiro e ainda estou pensando na estratégia que vou adotar! Tirei a chupeta da Nicole aos 6 meses e ela logo encontrou o dedão (ela chupa dedo pra dormir até hoje, com 2 anos e 4 meses). Algumas pessoas acham que eu cometi um erro, que deveria tê-la deixado com a chupeta mais tempo porque seria mais fácil tirar a chupeta do que o dedo... pode até ser, mas pra falar a verdade, ainda não estou convencida e, por isso, pretendo fazer o mesmo com a minha segunda filha.

A questão de chupar o dedo e a chupeta, na verdade, são bem polêmicas e cada um vê a situação por um ângulo, pesando os prós e contras. Tudo bem, eu concordo que chupar o dedo pode não ser higiênico e também pode deixar o céu da boca fundo e, não sei, talvez mexer com a arcada dentária? Não sou nenhuma especialista no assunto, e estou apenas compartilhando a MINHA preferência, ok? Colocando na balança, eu acho que chupar o dedo é "menos pior" do que chupar a chupeta porque, na fase em que a Alícia está, ela depende de mim para repor a chupeta para ela. Então se ela chupasse o dedo facilitaria as coisas. Para minimizar os danos que a minha escolha pode causar, a regra aqui em casa (com minha filha mais velha) é que ela só pode chupar o dedo na hora de dormir. Assim, na maioria das vezes, ela estará com as mãos lavadas e o tempo de chupar o dedo fica limitado ao início do processo de dormir (porque depois ela mesmo larga).

Até o próximo post!