Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As boas maneiras no cadeirão

No último post falei sobre a importância de educar (em vez de reeducar) nossos filhos e de manter um mesmo nível de expectativa em relação ao comportamento deles no dia-a-dia. Hoje gostaria de dar algumas dicas práticas sobre como fazer isso na hora de comer.

A educação diretiva consiste em dar as coordenadas (dar a direção) para o seu filho antes que ele erre e então seja necessário corrigi-lo. Ensinar significa justamente isso: INICIAR e DETERMINAR um padrão que deverá ser seguido repetidas vezes. Para fazer isso com sucesso, é preciso antecipar situações indesejáveis que podem e certamente irão ocorrer e pensar num plano para implementar o padrão correto (aquele que você quer ensinar).

As três perguntas básicas abaixo podem ajudá-la nesse processo de determinar qual é o comportamento desejável em sua casa e para a sua família.

- Onde eu quero que o meu filho coloque as mãos enquanto está sendo alimentado?
- Como eu quero que ele me comunique que quer mais ou que já está satisfeito?
- Vou permitir que ele faça outras coisas enquanto come (ex. brincar, assistir a TV)?

Os autores de Além do Nana Nenê defendem que a hora da refeição não é hora de brincar. Sobre isso eles dizem: "Virar o prato e jogar comida no chão não são atos de criatividade. São comportamentos errados. A criatividade deve ser produtiva e benéfica, e não destrutiva".

E quanto à comunicação, existe outra alternativa para um bebê comunicar que não quer mais comer além de cuspir a comida ou bater a mão na colher? Existe sim!

Como? Com a linguagem de sinais!

É verdade que entre 8 e 12 meses as crianças não falam ainda mas sabia que nessa faixa etária elas já são mentalmente capazes de se comunicar?!

Veja quanto seu bebê já é capaz de entender e comunicar:
Fase 1 - a partir dos 6 meses - compreensão de vocabulário
Fase 2 - aos 12 meses aprox. - articulação de vocabulário
Fase 3 - a partir dos 2.5 anos - leitura

Seu bebê está pronto para aprender! Não subestime a capacidade de compreensão do seu filho. Uma prova clara de que ele já é capaz de se comunicar com você é reparar se ele choraminga pra conseguir as coisas. Se sim, choramingar foi o jeito que seu bebê encontrou pra dizer pra você as coisas que quer e de que precisa. O problema dessa forma de comunicação é que ela vira manha facilmente, é um mau hábito pois se torna instrumento de manipulação!

O livro diz que a maneira mais comum de os pais reforçarem esse hábito é ceder quando a criança começa a choramingar. Não sei pra você, mas na minha opinião choramingar (ou fazer manha) é uma forma inaceitável de comunicação!! É um daqueles maus hábitos que é tolice os pais pensarem que vai ficar mais fácil de corrigir quando a criança ficar mais velha.

Pois bem, seu filho pode ser muito novo pra se comunicar verbalmente, mas ele tem capacidade mental para se comunicar através de sinais. Assim como ele aprendeu a jogar beijo com a mão, bater palma e dar tchau, seu filho também pode sinalizar "obrigado" quando está satisfeito ou "por favor" quando quer mais. Esses são apenas exemplos que eu estou dando porque é o que minha filha de quase 1 ano e 1 mês já consegue sinalizar (compartilho o vídeo que fizemos dela fazendo 3 sinais que já aprendeu), mas você pode inventar outros sinais e fazer da forma que quiser!

Algumas dicas adicionais:
- Trabalhe uma expressão de cada vez, movendo a mão da criança enquanto você verbaliza.
- Não se surpreenda se você sentir resistência ao pegar o braço de sua criança pra lhe mostrar como sinalizar. Essa demonstração de autonomia pode ser vista claramente na criança desde os 7 meses de idade.
- Ensine seu bebê a usar sinais, mas faça-o com calma. Seja coerente e, acima de tudo, paciente! Você e seu filho chegarão lá!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eduque, não reeduque!

Na sexta-feira passada conversei com uma pessoa do trabalho (que é também da minha igreja) e ela comentou que acompanha o nosso blog... 17 anos, não é casada e não tem filhos... puxa, fiquei lisonjeada... e também com aquele senso de temor e responsabilidade - há pessoas realmente lendo o que eu escrevo, rs!

Refletindo sobre o que ela me disse lembrei da época em que eu própria tinha essa idade - eu nem namorava ainda e já lia livros sobre namoro; quando comecei a namorar, li livros sobre casamento e, finalmente, quando casei passei a me dedicar a livros sobre filhos.

Certamente não esgotei todos os livros sobre esses assuntos, mas o que quero destacar hoje e que tem tudo a ver com o título desse post é a PREPARAÇÃO. Uma definição que eu gosto muito para essa simples palavra é preparo para uma ação. Se a educação correta (quando estamos falando de filhos) não acontece por conta própria, é evidente que a preparação para a maternidade também não! Ninguém nasce sabendo, precisamos aprender. Precisamos nos preparar para essa ação. Fazer isso é ser proativa!

O post de hoje pretende analisar a expressão EDUQUE, NÃO REEDUQUE, usada no livro Além do Nana Nenê. Eu acho que esse é o conceito-chave de todo o livro e também do curso Educação de Filhos à Maneira de Deus (dos mesmos autores).

O princípio por detrás dessa frase é a certeza de que maus hábitos que começam cedo precisam ser corrigidos depois - essa correção pode e precisa ser evitada. Reeducar em vez de educar significa que você só paga o preço de criar seu filho no futuro, mas o faz com juros e correção monetária! Os autores chamam isso de CRIAÇÃO FINANCIADA e dizem que não é prudente adiar a educação na esperança de que o processo se tornará mais fácil com o passar do tempo.

Os pais devem manter o mesmo nível de expectativa com relação ao comportamento do filho em todos os aspectos de sua vida (ao dormir, ao comer e ao brincar) e as coordenadas do que se espera que o bebê faça devem ser dadas de forma clara e didática (importância da instrução verbal).

Ensinar significa iniciar, determinar padrões. É diferente de esperar o bebê errar (comportar-se mal) para então restringir o comportamento indesejado. Esse tipo de educação reativa traz tensão e estresse para mamãe, papai e bebê ao passo que o outro tipo de educação proposto (a educação diretiva) exige paciência e perseverança, mas traz dividendos preciosos!

É isso. Continue nos acompanhando e, por favor, deixe seus comentários pra sabermos que você está aí. = )

Um abraço a todas!
Talita