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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tal pai, tal filho. Será??

Esse final de semana fui para Atibaia e participei do chá da Larissa (que nasce agora em maio!!). Além de ter sido abençoada por poder rever minhas queridas amigas (Tine, Fabi e Tati), também fui muito edificada pela palavra que a sogra da Cristine, de maneira singela e sábia, nos trouxe. Ela falou sobre um aspecto da maternidade à luz da Bíblia que eu nunca havia parado para pensar.

Compartilho abaixo um resumo da mensagem com os pontos que me mais me chamaram a atenção.

Muitas, se não todas, certamente já ouvimos e repetimos a expressão "Tal pai, tal filho" no nosso dia-a-dia de vida, mas o que ouvi nesse final de semana me ajudou a repensar esse conceito e entender que nem sempre é assim.

A Bíblia fala dos feitos de um rei muito importante na história de Israel, ele chamava-se Josias.
Veja o que está escrito sobre ele:

2 Reis 23:25 - "Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele, que se voltasse para o SENHOR de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés".

2 Crônicas 34:1 -"Ele fez o que o SENHOR aprova e andou nos caminhos de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita nem para a esquerda".

Por esses dois trechos, está claro que Josias foi um homem bom e que fez o que era reto diante de Deus. Ao continuar a leitura em 2 Crônicas 34, lemos que ele começou a reinar com apenas 8 anos de idade e que reinou por 31 anos em Jerusalém. Sendo ainda bem jovem, aos 16 anos, Josias teve desejo de conhecer a Deus de uma maneira mais profunda e, por isso, começou a buscá-lO. Aos 20 anos, ele se preocupou com as pessoas do seu reino e desejou que elas fossem purificadas - iniciou então uma grande reforma em Judá e Jerusalém, eliminando tudo aquilo que desonrava e desagradava a Deus.

Talvez equivocadamente olhemos para esses relatos da vida de Josias e pensemos que ele fez tudo tão certinho porque teve um pai bondoso e honesto para instruí-lo. Não foi esse o caso! Aliás, foi bem o contrário. Seu pai, Amom, era tão mau que seus próprios oficiais o assassinaram dentro do palácio! Fico imaginando se talvez o próprio Josias não tivesse presenciado ou ouvido os gritos no momento da morte do pai, quem sabe? Na certa foi uma terrível tragédia para a sua família. E seu avô como era? Bem, ele também não era flor que se cheire. 2 Crônicas 33:25 diz que Manassés, pai de Amom, "fez o que o SENHOR reprova, imitando as práticas detestáveis das nações que o SENHOR havia expulsado de diante dos israelitas". Esses dois sim foram "tal pai, tal filho" (leia 2 Reis 21). Ele fez coisas abomináveis até de se fazer menção, chegou inclusvie a queimar o próprio filho em sacrifício!

Pois é, Josias realmente não teve bons exemplos de seus predecessores para seguir, mas ele teve uma MÃE e ela fez toda a diferença! Seu nome era Jedida. Apesar de ser um nome feio, em hebraico seu significado ("amado") é muito bonito. Creio que de alguma forma a influência que essa mulher teve sobre a vida de seu filho foi tão positiva que ela superou qualquer influência ruim e maligna que ele recebeu de seu pai e avô.

Há outros exemplos de grandes homens na Bíblia, como Moisés e Samuel, cujas mães fizeram diferença no modo como viveram sua vida adulta. Apesar de ter sido criado pela filha de faraó, com costumes totalmente diferentes do seu povo, Moisés foi fiel aos ensinamentos que recebeu de sua mãe em tenra idade e, muitos anos depois, foi o homem quem Deus usou para libertar Israel do Egito. E Samuel, que quando ainda era bem novinho foi entregue a Eli por sua mãe Ana (em promessa feita a Deus), não se desviou do que ela havia lhe ensinado e se tornou um grande profeta em Israel - diferente dos outros dois filhos de Eli que faziam o que Deus reprovava.

Que inspiração! Saber que nós, como mães, temos esse poder e responsabilidade de influenciar positivamente as vidas de nossos filhos e que tudo começa desde a tenra idade me dá uma nova perspectiva de meu papel e me encoraja a ir além na educação dos meus filhos!!

Como mães, podemos fazer tanto - mais do que possivelmente imaginamos - e isso vai além do que prover um lar confortável, alimentá-los, cuidar da sua saúde, vesti-los e ensinar-lhes outras coisas triviais da vida, como ter higiene pessoal, ser gentil, educado e um bom aluno na escola. Essas coisas são todas boas sim, mas podemos ir além! Podemos educar seus corações!

Bem, esse é o meu desafio pra vocês refletirem essa semana. Um grande abraço!

Um comentário:

  1. Adorei! Essa palavra realmente foi dada por Deus porque tocou muitos corações. Que Deus nos dê sabedoria para educar nossos filhos no caminho Dele!

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