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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sexta-feira, 26 de março de 2010

Casa, comida, roupa lavada e colinho. Esqueci alguma coisa?


Quando um bebê nasce, não é apenas alegria que toma conta da família inteira. Percebi que é mais algo parecido com euforia. Os conhecidos querem saber o sexo (nome, peso e altura). Os amigos querem pegar um pouquinho. Os tios pretendem estabelecer algum tipo de monopólio da atenção. Nem vou começar a falar dos avós, porque eles ainda me assustam. O fato é que todas as atenções, cuidados, mimos, carinhos e esperanças são voltadas para aquele pacotinho chorão que não faz nada além de mamar, dormir, evacuar.
Se para todos que gravitam em torno do bebê, o mundo passa a ser visto e compreendido de outra forma, para o pai e para a mãe, o mundo é outro. Quando entrei em casa pela primeira vez com a minha pacotinha, percebi que aquele era um divisor de águas na vida. Terminei uma fase. Comecei outra.
A diferença não está apenas no interior. Ela é visível e clara. Na minha sala tem um carrinho transformer (ainda não entendi porque comprei um robô ao invés de um carrinho) e um cercadinho (obstruindo o caminho para a sacada). O segundo quarto, antes usado como escritório, agora é quarto de bebê, sendo que o computador está na mesa da sala de jantar e a impressora no rack.
Claro, o estado anormal da casa - antes habitável e agora entulhado – é a menor das nessas preocupações. Precisamos aprender a amamentar, a compreender os diferentes tipos de choro, dar banho, limpar o coto umbilical, trocar fralda, ensinar a dormir, trabalhar, cuidar da casa, curtir, coordenar a nova vida com os parentes e educar.
Passando quase todas as horas úteis do dia fazendo coisas para o bebê nosso assunto acaba se tornando...adivinhem? Bebê, claro. Tem alguma mãe que não é chata? Em especial as de primeira viagem. Ao invés de negar, assumo que não falo de outra coisa.
Nessa reviravolta da vida que tem novos objetivos, esquecemos de um ser que teve alguma participação nisso tudo, embora não me lembre bem qual foi. Deve ter sido bem insignificante, porque...nossa, qual era?! Ah! Já sei. Mas o nome dele era mesmo...? Ah, sim. O marido! Sabia que tinha esquecido alguma coisa enquanto pesquisava o preço do sabão de côco ultra neutro, max pró-bebê, sem alergias e ligava para o sexto pediatra indicado para marcar consulta.
Não é por acaso que o primeiro capítulo do “Nana Nenê” é entitulado “Seu bebê precisa de uma família”.
Um bebê consome muito tempo e energia; é exigida dedicação. Não que isso seja um fardo. Muito pelo contrário, as mães e pais o fazem de bom grado. Por vezes fazem até além do que seria mesmo necessário. Não há nada de errado nisso. Ao contrário, é uma grande bênção gerar e ter a oportunidade de criar um filho. Deseja-se aproveitar cada minuto possível, porque se sabe que cada momento é único.
Nessa loucura de suprir as necessidades físicas e, quando maiorzinhos, intelectuais do bebê, esquecemos de proporcionar sua principal necessidade: uma família em que reine a estabilidade e a segurança. Não há estabilidade quando papai e mamãe estão focados apenas no bebê, deixando de investir no relacionamento um com o outro.
É estranho que o casamento seja o relacionamento mais negligenciado quando o pacotinho chega. Tudo isso se dá de forma imperceptível! O tempo vai passando e quando papai e mamãe se dão conta, não sabem mais por que estão juntos.
Você, querida leitora, provavelmente conhece essa história. Talvez seja a de um vizinho, de um amigo ou até de seus pais. Não estou só falando dos casamentos que desmoronam e resultam em divórcio. Falo, principalmente, de casamentos que estão mortos, embora ainda não enterrados. Aquele casamento de pais que moram na mesma casa, mas que não há compartilhamento da vida ou intimidade, seja emocional, espiritual ou física.
Gary Ezzo nos lembra que a base da família é o casamento. O primeiro relacionamento e o que deve ser priorizado é aquele entre marido e mulher. Vivemos vinte e poucos anos com nossos pais. Viveremos o mesmo tanto com nossos filhos. Contudo, é com nossos cônjuges que passaremos a mocidade, a meia idade e a velhice. Não me atrevo a fazer a conta de quantos anos isso dá.
Embora seja inegável que nós vamos colher frutos se investirmos no casamento, mesmo quando aquela coisa fofa está por perto, os resultados mais positivos são experimentados justamente por nossos filhos. São eles os grandes beneficiados quando isso é observado. Filhos de casamentos saudáveis são mais seguros, confiantes e felizes. O sonho de toda criança é ter papai e mamãe juntos...e bem!
É claro que, as vezes, um casamento é rompido e não é restaurado. Essa não é a situação ideal para a criação de um filho, mas é uma realidade. Nesses casos, ainda deve haver investimento entre os ex-parceiros, embora de uma forma diversa. É de suma importância evitar brigas desnecessárias e, acima de tudo, deixar a criança fora do conflito. Invista em uma relação harmoniosa, mesmo vivendo em casas distintas.
Você ama seu filho e quer o melhor para ele? Então ame primeiro o seu marido! Na sua lista de coisas que deve proporcionar ao seu filho deve constar (i) casa, (ii) comida, (iii) roupa lavada, (iv) colinho e...e...ah sim! Amor pelo seu marido.

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