Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 30 de março de 2010

Lembrar disso para quando for minha vez!

Sendo professora, sempre tive muitos pensamentos do tipo "ah quando eu tiver meu filho, vou fazer isso" sempre que via uma boa idéia, um bom resultado pedagógico, ou até mesmo uma simples atividade ou intervenção edificante. Entre muitos objetivos que guardei nesta categoria do meu cérebro (Lembrar Disso Quando for Minha Vez!) sempre quis passar para meu futuro filho/a a paixão pelo saber, descobrir, investigar, aprender! Uma das maneiras que podemos fazer isso, desde a mais tenra idade, é instigando nos pequeninhos o prazer dos livros!

Pensando nisso, estes dias eu e meu marido fizemos um cantinho de leitura no quarto do Tiago (2 anos). Queria ter feito isso muito antes! Ele simplesmente AMOU. Colocamos duas prateleiras na parede, na sua altura, e um tapete de E.V.A. de números no chão com duas almofadas grandes para encostar na parede. Fiz questão de comprar uns livrinhos novos (na verdade, pechinchei e comprei 8 livrinhos, em ingles, num bazar perto de casa!), juntei com todos os outros e arrumei, junto com ele, o seu cantinho. Que delícia é vê-lo tão apaixonado por seus livrinhos! Ele fala "vô contá histolinha", vai até seu quarto, senta no cantinho com um livrinho e fica lá. Algumas consequências positivas que já aconteceram desde então:

- Seu prazer por livros aumentou muito!
- Ler um livro virou parte da rotina do nosso dia.
- Temos momentos muito gostosos com ele quando ele deita pra dormir e pede para lermos uma "histolinha". É um ótimo momento de "mamãe e Tiago" ou de "papai e Tiago".
- Novas palavras no seu vocabulário (inclusive em inglês).
- Novas experiências enriquecedoras como esta: após ter lido um livrinho sobre um sapo que viaja de trem, ele começou a falar que queria "passiá de tem". Falei então que o papai ia levar ele na semana seguinte quando fossemos pra São Paulo. Ele ficou pedindo a semana inteira! Ontém, finalmente o Marcos levou ele junto no trem! Ele ficou tão feliz!! Não parava de me contar sobre o trem..."muita gente", "balulhão!"...certamente foi uma experiência marcante pra ele com o papai. Ele pode pegar de um livrinho uma idéia que instigou sua imaginação e curiosidade e então a realizou!

E assim seu prazer pelos livrinhos vai aumentando e suas experiências, também! Com pequenas atividades ou atitudes "intencionais" podemos alcançar grandes coisas! Acho que é esta umas das grandes qualidades dos cursos do Preparation for Parenting (Nana Nenê, Além do Nana Nenê, Preparation for Toddlerhood, Criando Filhos à Maneira de Deus, etc.). Eles nos ensinam a sermos pró-ativas, a pensarmos e criarmos nossos filhos hoje pensando no amanhã. Pequenas atitudes e intervenções hoje podem abençoar muito a vida dos nossos filhos amanhã!

"A mulher sábia edifica a sua casa..." Prov. 14:1

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ela é sempre calminha assim?

A pergunta que eu mais ouço das pessoas quando conhecem a Nicole (hoje com 7 meses) é: "Ela é sempre calminha assim?". Quando eu digo "sim", a resposta automática, principalmente daqueles que também têm filho, é: "Puxa, você teve sorte!".

O mais engraçado é que o livro Nana Nenê fala que isso vai acontecer!

Logo no início do livro, Gary Ezzo e Robert Buckman já avisam que as pessoas vão olhar para o seu bebê e dizer: "Puxa, você teve sorte!" quando na verdade o mérito é todo seu por ter se planejado, buscado conhecimento e tido persistência em treinar seu filho desde o primeiro dia. Claro que tem a bênção de Deus nisso tudo também em fazer prosperar o trabalho de suas mãos!

Mas o fato é que quando você aplica os princípios da AOP (alimentação orientada pelos pais) e segue uma rotina estruturada, respeitando a ordem 1) hora de dormir, 2) hora de comer e 3) hora de ficar acordado, o resultado é um bebê descansado, esperto e, por consequência, mais feliz!

Para crescerem saudáveis está mais do que provado que os bebês precisam dormir, dormir e dormir! Li recentemente que crianças que dormem bem são mais inteligentes. Todo bebê pode e deve dormir a noite inteira, além de tirar boas sonecas durante o dia, pois é durante o sono que as novas informações que recebem enquanto estão acordados são processadas, potencializando o aprendizado.

Afinal, qual de nós adultos não funciona melhor estando descansado? Se nós, quando dormimos mal uma noite (ou uma série delas), temos a tendência de ficarmos impacientes, irritados e menos atentos no dia seguinte, imaginem os bebês que estão com seu desenvolvimento físico e intelectual a todo vapor? Não é de se admirar que eles fiquem mesmo chorões e "chatinhos". Também, né, pudera! E a culpa não é deles.

"Ah, mas eu quero que meu bebê durma, o problema é que ele não quer dormir", algumas mamães lendo esse blog podem pensar. Aí é que está o X da questão - é a mamãe, não o bebê, quem decide a hora que o bebê vai dormir à noite e a que horas ele precisa tirar suas sonecas durante o dia. É esse o nosso papel como pais - mostrar o caminho e orientar os nossos filhos!!

Não podemos nos colocar como vítimas do temperamento deles, dos maus hábitos adquiridos ou das situação em que vivemos e, assim, nos omitir quanto à nossa responsabilidade de educá-los de maneira ativa. Precisamos mudar de postura!

E o treinamento começa desde o primeiro dia! Como o ditado em inglês ensina "Start as you mean to go on", não comece hábitos que você não pretende ou deseja manter - como levá-lo para dormir na sua cama, amamentá-lo (ou dar mamadeira) toda vez que ele acordar de madrugada ou mesmo acostumá-lo a dormir no colo ou sendo balançado no carrinho.

Com seu filho descansado, você verá como é possível curtir melhor todas as delícias da maternidade!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Casa, comida, roupa lavada e colinho. Esqueci alguma coisa?


Quando um bebê nasce, não é apenas alegria que toma conta da família inteira. Percebi que é mais algo parecido com euforia. Os conhecidos querem saber o sexo (nome, peso e altura). Os amigos querem pegar um pouquinho. Os tios pretendem estabelecer algum tipo de monopólio da atenção. Nem vou começar a falar dos avós, porque eles ainda me assustam. O fato é que todas as atenções, cuidados, mimos, carinhos e esperanças são voltadas para aquele pacotinho chorão que não faz nada além de mamar, dormir, evacuar.
Se para todos que gravitam em torno do bebê, o mundo passa a ser visto e compreendido de outra forma, para o pai e para a mãe, o mundo é outro. Quando entrei em casa pela primeira vez com a minha pacotinha, percebi que aquele era um divisor de águas na vida. Terminei uma fase. Comecei outra.
A diferença não está apenas no interior. Ela é visível e clara. Na minha sala tem um carrinho transformer (ainda não entendi porque comprei um robô ao invés de um carrinho) e um cercadinho (obstruindo o caminho para a sacada). O segundo quarto, antes usado como escritório, agora é quarto de bebê, sendo que o computador está na mesa da sala de jantar e a impressora no rack.
Claro, o estado anormal da casa - antes habitável e agora entulhado – é a menor das nessas preocupações. Precisamos aprender a amamentar, a compreender os diferentes tipos de choro, dar banho, limpar o coto umbilical, trocar fralda, ensinar a dormir, trabalhar, cuidar da casa, curtir, coordenar a nova vida com os parentes e educar.
Passando quase todas as horas úteis do dia fazendo coisas para o bebê nosso assunto acaba se tornando...adivinhem? Bebê, claro. Tem alguma mãe que não é chata? Em especial as de primeira viagem. Ao invés de negar, assumo que não falo de outra coisa.
Nessa reviravolta da vida que tem novos objetivos, esquecemos de um ser que teve alguma participação nisso tudo, embora não me lembre bem qual foi. Deve ter sido bem insignificante, porque...nossa, qual era?! Ah! Já sei. Mas o nome dele era mesmo...? Ah, sim. O marido! Sabia que tinha esquecido alguma coisa enquanto pesquisava o preço do sabão de côco ultra neutro, max pró-bebê, sem alergias e ligava para o sexto pediatra indicado para marcar consulta.
Não é por acaso que o primeiro capítulo do “Nana Nenê” é entitulado “Seu bebê precisa de uma família”.
Um bebê consome muito tempo e energia; é exigida dedicação. Não que isso seja um fardo. Muito pelo contrário, as mães e pais o fazem de bom grado. Por vezes fazem até além do que seria mesmo necessário. Não há nada de errado nisso. Ao contrário, é uma grande bênção gerar e ter a oportunidade de criar um filho. Deseja-se aproveitar cada minuto possível, porque se sabe que cada momento é único.
Nessa loucura de suprir as necessidades físicas e, quando maiorzinhos, intelectuais do bebê, esquecemos de proporcionar sua principal necessidade: uma família em que reine a estabilidade e a segurança. Não há estabilidade quando papai e mamãe estão focados apenas no bebê, deixando de investir no relacionamento um com o outro.
É estranho que o casamento seja o relacionamento mais negligenciado quando o pacotinho chega. Tudo isso se dá de forma imperceptível! O tempo vai passando e quando papai e mamãe se dão conta, não sabem mais por que estão juntos.
Você, querida leitora, provavelmente conhece essa história. Talvez seja a de um vizinho, de um amigo ou até de seus pais. Não estou só falando dos casamentos que desmoronam e resultam em divórcio. Falo, principalmente, de casamentos que estão mortos, embora ainda não enterrados. Aquele casamento de pais que moram na mesma casa, mas que não há compartilhamento da vida ou intimidade, seja emocional, espiritual ou física.
Gary Ezzo nos lembra que a base da família é o casamento. O primeiro relacionamento e o que deve ser priorizado é aquele entre marido e mulher. Vivemos vinte e poucos anos com nossos pais. Viveremos o mesmo tanto com nossos filhos. Contudo, é com nossos cônjuges que passaremos a mocidade, a meia idade e a velhice. Não me atrevo a fazer a conta de quantos anos isso dá.
Embora seja inegável que nós vamos colher frutos se investirmos no casamento, mesmo quando aquela coisa fofa está por perto, os resultados mais positivos são experimentados justamente por nossos filhos. São eles os grandes beneficiados quando isso é observado. Filhos de casamentos saudáveis são mais seguros, confiantes e felizes. O sonho de toda criança é ter papai e mamãe juntos...e bem!
É claro que, as vezes, um casamento é rompido e não é restaurado. Essa não é a situação ideal para a criação de um filho, mas é uma realidade. Nesses casos, ainda deve haver investimento entre os ex-parceiros, embora de uma forma diversa. É de suma importância evitar brigas desnecessárias e, acima de tudo, deixar a criança fora do conflito. Invista em uma relação harmoniosa, mesmo vivendo em casas distintas.
Você ama seu filho e quer o melhor para ele? Então ame primeiro o seu marido! Na sua lista de coisas que deve proporcionar ao seu filho deve constar (i) casa, (ii) comida, (iii) roupa lavada, (iv) colinho e...e...ah sim! Amor pelo seu marido.